segunda-feira, 17 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Europe - The Final Countdown


It's the end of the line my friends...

domingo, 9 de setembro de 2012

Portugal “afunda-se” na austeridade, diz El País.


O jornal descreve os cortes de salários líquidos no privado anunciados ontem por Passos Coelho e recorda que, “pela mão do primeiro-ministro, Portugal desempenhou sempre o papel de aluno exemplar perante a troika e os outros países europeus”, aceitando facilmente cortes nos salários, subidas nos impostos e cortes nos serviços públicos, e mostra-se céptico sobre os resultado do programa em vigor.

Num outro texto, recorda a conversa entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, em que “um cândido Vítor Gaspar se aproxima” do seu homólogo “como um aluno trata um professor”.

Na ocasião, Gaspar disse: Faremos progressos substanciais com o défice; já fizemos progresso incríveis.” E obteve como resposta: “Se for necessário adequar o programa português, não haverá problema.” Terá chegado o momento? – questiona o correspondente de El País em Bruxelas

O jornal considera Portugal “mais troikista que a troika” e diz que este “duro ajustamento” resulta de um misto de ideologia e do desejo de demarcar-se da Grécia.

Nota: Toda a gente vê. Só o nosso PM não quer ver…

Análise de Paulo Trigo Pereira: medidas não resolvem a equidade.


Ver análise em:

Juízes dizem que novas medidas são "afronta ao Tribunal Constitucional".


A Associação Sindical dos Juízes Portugueses considerou que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo são "uma afronta ao Tribunal Constitucional", considerando que penalizam "mais uma vez" os rendimentos do trabalho.

"As medidas anunciadas, mais do que contornar a decisão do Tribunal Constitucional, são uma afronta ao que foi decidido por este tribunal no que respeita necessidade de garantir a distribuição equitativa dos sacrifícios por todos os cidadãos", refere a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), em nota enviada à agência Lusa.

Para os juízes, "penalizam-se, mais uma vez, aqueles que vivem apenas dos rendimentos do seu trabalho, quer como servidores públicos, quer como trabalhadores do setor privado, bem como os reformados e pensionistas".

A ASJP antecipa "mais um conflito de natureza constitucional", acrescentando que poderemos estar em "rota de colisão entre a ação governativa e os seus limites constitucionais".

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na sexta-feira um aumento de 11 para 18% da contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores dos setores público e privado e a redução de 23,75 para 18% da contribuição das empresas

Com as novas medidas de austeridade os funcionários públicos continuam a perder o equivalente ao subsídio de natal e de férias, suja suspensão tinha sido considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional.

Nota: Agora resta ver se “os têm no sítio”…