sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Portugal vai ter mais 71 supers e hipers


"As empresas de distribuição, apesar da crise, vão reforçar investimentos. Este ano, serão abertos 71 novos hipermercados e supermercados. E há até casos, como Os Mosqueteiros ou E. Leclerc, em que as aberturas são superiores a 2008
As principais cadeias de retalho, apesar da crise, pretendem abrir novas lojas este ano em Portugal. Em alguns casos, como Os Mosqueteiros ou o E. Leclerc, o investimento será superior ao realizado em 2008, já que o número de aberturas será maior. Segundo os planos traçados pelas empresas, vão abrir pelo menos 71 novos supermercados e hipermercados."

MARIA JOÃO ESPADINHA(DN de 30.Jan.2009)

São mais umas dezenas de pequenos comerciantes portugueses a fecharem as portas...
Assim vai Portugal... Uns vão bem e os outros... bem mal!...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aquecimento global é "irreversível"



“Se a humanidade acabasse hoje com as emissões de dióxido de carbono, só dentro de mil anos é que o clima do nosso planeta voltaria ao normal. Cientistas pedem que se actue o mais rapidamente possível para impedir o piorar da situação.
O aquecimento global é "irreversível" e nem mil anos serão suficientes para apagar aquilo que a humanidade tem feito ao planeta. "As pessoas pensavam que se deixássemos de emitir dióxido de carbono o clima voltaria ao normal dentro de cem ou 200 anos. Isso não é verdade", disse a norte-americana Susan Solomon, principal autora do estudo ontem publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.”

Estamos no século da mudança de mentalidades e... atitudes!...
Há que actuar!...

DN de 28.Jan.2009- Susana Salvador

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Gervásio Sanchez... fotógrafo e jornalista espanhol.




Recebi, por "mail", duma amiga um "pps" com o discurso pronunciado por Gervasio Sanchez quando recebeu o prémio "Ortega Y Gasset" em 7 de Maio de 2008.

Eu sei que já passou algum tempo mas... não resisto a deixar aqui a sua mensagem:

"En el acto estaban presentes la Vicepresidenta del Gobierno, varias ministras y ministros, exministros del Partido Popular, la Presidenta de la Comunidad de Madrid, el Alcalde de Madrid, el Presidente del Senado y centenares de personas.
Estimados miembros del jurado, señoras y señores:
Es para mí un gran honor recibir el Premio Ortega y Gasset de Fotografía convocado por El País, diario donde publiqué mis fotos iniciáticas de América Latina en la década de los ochenta y mis mejores trabajos realizados en diferentes conflictos del mundo durante la década de los noventa, muy especialmente las fotografías que tomé durante el cerco de Sarajevo. ….
Quiero dar las gracias a los responsables de Heraldo de Aragón, del Magazine de La Vanguardia y la Cadena Ser por respetar siempre mi trabajo como periodista y permitir que los protagonistas de mis historias, tantas veces seres humanos extraviados en los desaguaderos de la historia, tengan un espacio donde llorar y gritar.
No quiero olvidar a las organizaciones humanitarias Intermon Oxfam, Manos Unidas y Médicos Sin Fronteras, la compañía DKV SEGUROS y a mi editor Leopoldo Blume por apoyarme sin fisuras en los últimos doce años y permitir que el proyecto Vidas Minadas al que pertenece la fotografía premiada tenga vida propia y un largo recorrido que puede durar décadas.
Señoras y señores, aunque sólo tengo un hijo natural, Diego Sánchez, puedo decir que como Martín Luther King, el gran soñador afroamericano asesinado hace 40 años, también tengo otros cuatro hijos víctimas de las minas antipersonas: la mozambiqueña Sofia Elface Fumo, a la que ustedes han conocido junto a su hija Alia en la imagen premiada, que concentra todo el dolor de las víctimas, pero también la belleza de la vida y, sobre todo, la incansable lucha por la supervivencia y la dignidad de las víctimas, el camboyano Sokheurm Man, el bosnio Adis Smajic y la pequeña colombiana Mónica Paola Ojeda, que se quedó ciega tras ser víctima de una explosión a los ocho años.
Sí, son mis cuatro hijos adoptivos a los que he visto al borde de la muerte, he visto llorar, gritar de dolor, crecer, enamorarse, tener hijos, llegar a la universidad. Les aseguro que no hay nada más bello en el mundo que ver a una víctima de la guerra perseguir la felicidad.
Es verdad que la guerra funde nuestras mentes y nos roba los sueños, como se dice en la película Cuentos de la luna pálida de Kenji Mizoguchi.
Es verdad que las armas que circulan por los campos de batalla suelen fabricarse en países desarrollados como el nuestro, que fue un gran exportador de minas en el pasado y que hoy dedica muy poco esfuerzo a la ayuda a las víctimas de la minas y al desminado.
Es verdad que todos los gobiernos españoles desde el inicio de la transición encabezados por los presidentes Adolfo Suarez, Leopoldo Calvo Sotelo, Felipe González, José María Aznar y José Luis Rodríguez Zapatero permitieron y permiten las ventas de armas españolas a países con conflictos internos o guerras abiertas.
Es verdad que en la anterior legislatura se ha duplicado la venta de armas españolas al mismo tiempo que el presidente incidía en su mensaje contra la guerra y que hoy fabriquemos cuatro tipos distintos de bombas de racimo cuyo comportamiento en el terreno es similar al de las minas antipersonas.
Es verdad que me siento escandalizado cada vez que me topo con armas españolas en los olvidados campos de batalla del tercer mundo y que me avergüenzo de mis representantes políticos.
Pero como Martin Luther King me quiero negar a creer que el banco de la justicia está en quiebra, y como él, yo también tengo un sueño: que, por fin, un presidente de un gobierno español tenga las agallas suficientes para poner fin al silencioso mercadeo de armas que convierte a nuestro país, nos guste o no, en un exportador de la muerte.


Muchas gracias."

http://www.educarueca.org/spip.php?article689

Foto premiada

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Obama...para bem ou... para o mal!...

Daqui a uns "anitos" saberemos. Entretanto fica a esperança!...


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nova sabedoria popular.

1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3) Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra, temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar.
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
12) A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13) Antes só que mal acompanhado, o mesmo com Sócrates ao lado.
14) A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15) Olhos que não vêm, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
16) Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17) Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18) Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19) Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Uma outra visão sobre a crise.



Nunca é demais chamar a atenção!...


Texto atribuído ao Neto, MENTOR MUNIZ NETO, director de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial. "Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos.Os slides se sucedem.Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro.Durante décadas, vimos essas imagens.No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objectos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais.A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.Resolver, capicce? Extinguir.Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.

Mas numa semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 triliões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Entrada nos EUA


Autorização necessária a partir de hoje
12 01 2009 08.37H
A partir de hoje, os portugueses que pretendam viajar para os Estados Unidos têm de pedir antecipadamente autorização via Internet.
Destak/Lusa destak@destak.pt
A medida foi imposta por Washington como forma de aumentar a segurança do Programa de Isenção de Vistos, do qual Portugal faz parte, com 34 outros países.
A autorização, que terá que ser apresentada antes de se desembarcar de um avião ou de um barco em território norte-americano, deve ser solicitada de preferência até 72 horas antes da viagem através da página de Internet https://esta.cbp.dhs.gov.
O novo sistema foi anunciado em Junho passado pelo ministro da Segurança Nacional norte-americano, Michael Chertoff, que divulgou então que os cidadãos dos cerca de 30 países que beneficiavam de um sistema de isenção de visto tinham, a partir de Janeiro de 2009, de pedir uma autorização prévia via Internet.A par de Portugal, França, Alemanha, Suíça, Grã-Bretanha, Bélgica, Espanha, Singapura, Nova Zelândia, Japão e Austrália são outros dos países abrangidos pela nova medida, que consta entre as recomendações da comissão do 11 de Setembro e que tem como objectivo tornar mais difícil a entrada nos Estados Unidos de potenciais terroristas.


Pergunto eu: Porque não faz o governo português a mesma coisa aos cidadãos americanos? Ou mais ainda: Porque é que os países europeus não fazem a mesma coisa?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Mas isto é alguma novidade?


Clima económico afunda-se (titulo do jornal "Global" de hoje)


Indicador de confiança dos consumidores também prossegue queda acentuada, devido às perspectivas de evolução do desemprego e da economia portuguesa em geral, revelam dados do INE.

Pergunto eu: Mas isto constitui alguma novidade?

Somos “bombardeados” diariamente (desde há muitos meses), através dos “media”, com declarações e estudos que nos indicam os piores cenários possíveis. Quer a nível nacional como internacional o “discurso” é o mesmo. Perante isto não é “perfeitamente natural” (como diria Artur Jorge) que a “grande maioria” se “corte” nas despesas?

Como actualmente se diz: Dahh!...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A cábula dos politicos...


Recebi hoje por "mail" esta pequena "preciosidade!... e vejam lá se nos "discursos" dos políticos não é utilizada...


sábado, 3 de janeiro de 2009

O Discurso do Presidente.



Eu, como muitos portugueses, assistiram ao comunicado do Presidente da República. A mim ficou-me aquela sensação esquisita de há muitos anos... de falar muito e não dizer nada... E a vós? Um género de paz "podre"... ou, se calhar, até não!...


O que significa a ausência de duas grandes questões nacionais do momento no discurso de Ano Novo de Cavaco Silva: a contestação dos professores e a crise nos bancos? Porque se referiu o Presidente ao pequeno comércio e agricultores - ou até, embora de forma mais ténue, aos diplomados que não conseguem trabalho - e não fez nem uma referência a estas duas questões que estão na ordem do dia da actualidade nacional? Poderemos retirar algumas ilações do facto de o Presidente ter promulgado no dia anterior a nova avaliação simplificada proposta pelo Governo? E porque é que Cavaco evitou falar dos bancos e da crise financeira quando, ainda no ano passado, fez referência aos salários milionários dos gestores, criticando, quase moralmente, essa tendência baseada na especulação económica? As respostas a estas perguntas podem ser simples. Ou leva-nos a interpretações estratégicas. Podemos pensar que o Presidente acha que as grandes questões económicas são mais importantes, neste ano de crise, do que o ar do tempo das manifestações dos professores ou da crise dos bancos. Ou então que este ano Cavaco Silva apostou tudo nos problemas que o Governo tem para resolver, ao contrário do ano passado. E, nisso, acabou por transformar o seu discurso aos portugueses num aviso à navegação a Sócrates. O discurso de Ano Novo de Cavaco, que, devido à falta de notícias em Portugal nestes dias de férias, passou a abrir os jornais televisivos a cada hora, anunciou uma mudança: acabe ou não a cooperação estratégica, o Presidente está definitivamente vigilante, do lado de lá da barricada. O facto é notícia até por ser raro. Mas devia servir de padrão a todas as empresas públicas: a Gebalis, empresa da Câmara Municipal de Lisboa, pede uma indemnização a três antigos gestores suspeitos de terem causado danos patrimoniais e não patrimoniais no valor de seis milhões de euros. Este é o caminho para travar a conduta de administradores que demonstram não ter capacidade para gerir dinheiros públicos.Quando o dinheiro é dos contribuintes, a necessidade de zelar pela sua correcta aplicação deve redobrar - em nome da ética republicana e do mais elementar bom senso. Também este bom senso deve presidir às novas regras do ajuste directo, que agora têm um regime excepcional para 2009 e 2010 que isenta de concurso público as empreitadas em valores que não ultrapassem os 5,150 milhões de euros. A crise não pode justificar tudo. Antes pelo contrário: exige um esforço suplementar das autoridades para aumentar o rigor e a transparências das contas públicas e dos negócios em que o Estado é parte interessada. É uma exigência elementar de cidadania a que o Governo não pode ser alheio.
PS - Editorial de hoje do DN