sexta-feira, 29 de maio de 2009

Globalização... Não obrigado!...


Synopsis: This film is about the hunger and poverty brought about by Globalization. There are 10,000 people dying everyday due to hunger and malnutrition. This short film shows a forgotten portion of the society. The people who live on the refuse of men to survive. What is inspiring is the hope and spirituality that never left this people.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O futuro... empenhado!...



D. Dinis com a corda na "garganta" em Coimbra mostra "asfixia financeira" das universidades
27.05.2009 - 16h15 Lusa
Os estudantes da Universidade de Coimbra colocaram hoje uma corda ao "pescoço" da estátua de D. Dinis, na "alta" da cidade, para demonstrar que os alunos e as universidades estão a asfixiar com falta de financiamento.

A acção de protesto é organizada pela Associação Académica (AAC), que esta semana irá enviar uma “carta aberta” ao ministro do Ensino Superior, Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro, disse o presidente da AAC, Jorge Serrote.“O subfinanciamento crónico do Ensino Superior com a crise económica ficou ainda mais agudizado. A Universidade de Coimbra e todas as outras instituições do Ensino Superior portuguesas estão asfixiadas”, declarou. O dirigente estudantil sustenta que “investir em época de crise no Ensino Superior é também uma forma de fugir dela”.“O Ensino Superior em Portugal está a perder, numa altura em que tantas vezes se discute e fala na Estratégia de Lisboa e numa economia baseada no conhecimento. É uma falta de investimento crasso”, considerou.


IN: Jornal Público

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A pedalar sempre!...



O problema é que a maioria anda sempre a pedalar... para os outros andarem "na maior"...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Estratégias dos... Senhores do Mundo.


Estratégias de manipulação

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade
por Sylvain Timsit

1- A estratégia da diversão Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes. A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais" (extraído de "Armas silenciosas para guerras tranquilas" ) 2- Criar problemas, depois oferecer soluções Este método também é denominado "problema-reacção-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.

3- A estratégia do esbatimento Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente. 4- A estratégia do diferimento Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que "tudo irá melhor amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento. Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.


5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro ("os dias euro"). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que? "Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )

6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos...

7- Manter o público na ignorância e no disparate Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores". (cf. "Armas silenciosas para guerra tranquilas" )

8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade Encorajar o público a considerar "fixe" o facto de ser idiota, vulgar e inculto…

. 9- Substituir a revolta pela culpabilidade Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!...

10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos

terça-feira, 19 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Há "miúdos" com piada...


Luís Franco-Bastos vai estar no Teatro São Luiz com o espectáculo:

"Papel Químico" nos dias: 14, 15, 16, 23 e 22 de Maio, 22.00h.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Homenagem emocionada a Zeca em Santiago


Uma centena de pessoas participou ontem no "baptizado" de um parque em Santiago de Compostela com o nome de Zeca Afonso, numa homenagem marcada pela emoção e pelas críticas à "pouca atenção" que Portugal dedica ao cantautor.
O momento de maior emoção aconteceu quando todos os presentes, onde se incluía a viúva do cantor, Zélia Afonso, cantaram, em galego e em português, "Grândola, Vila Morena".
No final, e com os olhos a brilhar de emoção, Zélia Afonso confessou-se sem palavras para descrever o que sentia naquele momento. "Não sei dizer, não sei dizer", referiu apenas, depois de alguns momentos de silêncio.
A homenagem e foi promovida por um grupo de admiradores de Zeca Afonso, no dia em que se assinalam 37 anos de um concerto que o cantor português deu em Santiago de Compostela e em que marcou a estreia de "Grândola, Vila Morena".
O Parque José (Zeca) Afonso situa-se a poucos metros do local onde decorreu esse histórico concerto. Admirador de Zeca Afonso, José Israel deslocou-se propositadamente de Aveiro, com mais três amigos, para assistir a esta homenagem.Empunhava um cartaz com a imagem do cantor de um lado e, no outro, os dizeres "Zeca Afonso, orgulho de Portugal e do mundo". (JN 11/05/2009).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Julgamento Casa Pia tem hoje nova sessão.



08 05 2009 09.34H
O processo Casa Pia regressa hoje ao Tribunal de Monsanto, Lisboa, com a pespectiva de que uma decisão final no caso, que caminha para o quinto ano de julgamento, não sairá antes das férias judiciais. (Jornal "Destak")


Será que os portugueses ainda acreditarão que vai haver justiça neste processo? (pergunto eu)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mister Spock está a chegar...

O rejuvenescido Mister Spock chega a Portugal para assistir à próximas eleições. Contactado por nós informou-nos que "não vai tecer criticas" sobre José Socrates...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Comem todos à mesma mesa...


A pancada em Vital Moreira à luz da Sagrada Escritura

por João Miguel Tavares

O calendário dizia 1.º de Maio, mas eu estou certo de que era Sexta-Feira Santa. Vi um senhor cabeludo, com um ar simultaneamente delicado e sofrido, a caminhar por entre uma multidão em fúria que o agredia aos gritos de "traidor, traidor". Desfile do Dia dos Trabalhadores? Nada disso: nova versão da via-sacra, com Vital Moreira a caminho do Gólgota. Infelizmente, a multidão estava a levar tão a sério o seu papel que o ungido do PS às europeias resolveu pisgar-se antes de chegar à parte da cruz. Quem naquela situação tivesse agido de outra forma que atire a primeira pedra.
Numa triste inversão dos papéis históricos, de seguida apareceram dois Pôncios Pilatos (Jerónimo de Sousa e Carvalho da Silva) a lavar as mãos em relação ao que tinha acontecido. Um argumentou não ter visto o que se passou e o outro aconselhou-nos a compreender o desespero dos judeus - perdão, dos trabalhadores - que decidiram apaziguar o seu sofrimento amassando o senhor que abandonou a antiga religião. A partir daí, iniciou-se uma velha discussão teológica: o Partido Socialista criticou o Partido Comunista por querer demonstrar que Vital é mortal, e o Partido Comunista acusou o PS de andar há muitos anos a afastar-se do caminho da verdade.
O mais estranho nisto tudo é que até há pouco eles eram irmãos na fé. E não precisamos de recuar aos tempos de Abraão: basta-nos recuar até ao dia anterior à cena de pancadaria, quando PS e PCP, juntamente com PSD, PP e BE, tinham exibido uma admirável tolerância religiosa em matéria de financiamento partidário.


Qual Jesus nas margens do lago Tiberíades, os cinco partidos procederam ao milagre da multiplicação do dinheiro vivo, com as contribuições de pilim caído do céu a crescerem mais de 50 vezes, perante o olhar espantado da multidão. As más-línguas gritaram que se tratava de uma heresia. Os partidos defenderam que os seus corações eram puros. Tal milagre, pregaram, não tinha como objectivo encher os bolsos das campanhas em ano de triplas eleições - claro que não! -, mas sim limpar os pecados do PCP, que tinha uma legião de demónios a infestar as contas da Festa do Avante. Alguém duvida de tão boas intenções? Só os apóstatas duvidam.
É certo que os corações mais duros não param de se interrogar. Como se explica que depois de tanto amor o mesmo PS que generosamente auxiliara o PCP o estivesse a chibatar? Como se entende que escassas 24 horas passadas soldados comunistas desatassem a vergastar o filho pródigo socialista? É não perceber nada de teologia: há sempre confusões quando Cristo desce à Terra. Mas lá no Céu, como se sabe, Deus há só um - e Ele vela carinhosamente pelo bem-estar financeiro de todas as religiões. (DN - 05.05.2009)

sexta-feira, 1 de maio de 2009