sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Porque será? - 3º Capítulo.


Suíça impõe restrições à utilização da vacina usada em Portugal
30 10 2009 11.37H
A Suíça impôs hoje restrições à administração da vacina Pandemrix, também usada em Portugal, no que se refere às grávidas, crianças e jovens até aos 18 anos e adultos com mais de 60 anos.
Destak/Lusa destak@destak.pt
A decisão deve-se à presença do adjuvante AS03 na composição da vacina do laboratório GlaxoSmithKline.
"Dispomos essencialmente de dados sobre adultos, mas ainda não temos nenhum dado quanto às mulheres grávidas e muito poucos em relação às crianças", lê-se num comunicado da autoridade suíça de regulação dos medicamentos, a Swissmedic.
Consequentemente, a "Swissmedic não autorizou ainda a administração de Pandemrix nas mulheres grávidas, nas crianças e jovens com menos de 18 anos e nos adultos com mais de 60 anos".


Destak de 30.10.2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Porque será? - 2º capitulo

Uma reflexão e uma proposta, com referências bibliográficas, por Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Porque será?


'Pandemrix'
EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa


A vacina escolhida não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed, foi "estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Europeia do Medicamento
A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam. Trata-se da Pandemrix, vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde e escolhida pela Agência Europeia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros. E em relação à qual o Infarmed garante terem sido feitos todos os testes de qualidade.
No entanto, a Pandemrix está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha da sua utilização, dando como justificação o facto de os políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Acerto de hora.


Atrasar os relógios aumenta consumo de energia e a poluição.
23 10 2009 10.48H
O atraso dos relógios no último domingo de Outubro marca o regresso à hora média de Greenwich, usada por Portugal e Reino Unido, mas manter a hora inalterada poderia poupar energia e reduzir a poluição.
Destak/Lusa destak@destak.pt
Um estudo da Universidade de Cambridge divulgado esta semana estima que o Reino Unido poderia poupar 885 Gigawatts-hora nos meses de Inverno, o equivalente à electricidade gasta por 200 mil casas durante um ano, e reduzir a emissão de 446,925 toneladas de carbono.
“O uso de electricidade é maior à tarde do que de manhã”, justifica Elizabeth Garnsey, professora de Estudos de Inovação, em declarações à agência Lusa.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pobres e... mais pobres!...

(imagem retirada de: barreiro-overnight.blogspot.com/)


"Os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações e nós não podemos perder 25% das nossas exportações". Nem mais, nem menos. Esta frase brutal é da autoria de Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, que, em entrevista recente, voltou ao ataque contra o aumento do salário mínimo nacional (SMN). É verdade que não é novo e que a sua recorrência talvez já nem surpreenda. Van Zeller tenta, assim, encavalitado nas costas largas da crise, emendar o acordo celebrado na Concertação Social que prevê o aumento gradual do SMN até aos 500 euros em 2011.
São palavras obviamente grotescas. Sobretudo porque dispensam o polimento a que aconselharia o conteúdo, defendendo, em representação dos patrões, a mais miserável interpretação da "competitividade". Pois bem, ele quer falar assim mesmo. É preciso pagar muito pouco e mal, intensificar a exploração e sujeitar esta franja de trabalhadores e trabalhadoras em Portugal ao limiar da pobreza, em nome... da "economia".
É uma ameaça dirigida a toda a gente. Trata-se de aproveitar as dificuldades para congelar as bases da exploração e intensificá-la. Mas é também um aviso e um teste à futura governação de Sócrates, agora sem maioria absoluta e com um significativo crescimento à sua esquerda. Aliás, o mesmo Van Zeller, no dia seguinte às eleições legislativas explicou logo a Sócrates que só poderia governar com a direita. Esta espécie de mordomo dos patrões pressiona porque quer saber se o "seu homem", aquele "felizmente" foi e é o seu primeiro-ministro, está ou não à altura do que aí vem. Perante o "novo Sócrates", aparentemente equidistante e dialogante, que propõe coligações-faz-de-conta a toda a gente, Van Zeller quis pôr-se em cima da balança com todo o peso do poder dos patrões.
Mas não se pode dispensar uma outra leitura. Estas declarações surgem justamente na semana em que se confirmou que em Portugal a pobreza não pára aumentar e afecta cerca de um quinto da população, quando percebemos que muitos destes pobres são pessoas que, mesmo tendo trabalho, não escapam à miséria. Estamos, portanto, para lá da selvajem ofensiva, perante uma disputa sobre o balanço dos últimos desastres provocados pela toxicidade das bolsas e outros carteiristas.
Querem que os pobres paguem a crise. E conseguem. Nada de novo, até aqui: os pobres pagam, todos nós pagamos, esta como todas as crises deste sistema da ganância infinita. Mas, como nos disse Paulo Portas durante a campanha eleitoral, querem também responsabilizar pela crise os pobres, os desempregados, os precários e quem trabalha cada vez mais para receber cada vez menos. Tem que ser às nossas custas. Tem que ser às nossas costas e temos que sentir todo peso, para que eles possam sair da crise às nossas cavalitas.
O descaramento não é apenas uma característica pessoal de Van Zeller. Este homem é mais uma voz - apenas aparentemente desbocada - de ideias que se querem instalar no senso comum. Para lá de Sócrates, dos seus malabarismos passados e futuros, aqui está uma disputa que conta e reclama um combate inadiável.
Tiago Gillot




A fábrica Delphi da Guarda, que fabrica cablagens para o sector automóvel e emprega 950 trabalhadores, anunciou hoje, quarta-feira, que vai despedir 500 operários entre o final do ano e o primeiro trimestre de 2010. É provável que saiam 300 até ao final do ano e sejam despedidos mais 200 em 2010. O sindicato fala apenas em "minimizar" os efeitos do despedimento.

Esquerda.net

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Há pressões nos noticiários



Afinal como é? Ou não é? Em quem acreditar... pergunto eu?


Directores reconhecem que há interferências do poder político e tentativas para condicionar
00h00m
ALEXANDRA MARQUES
Na conferência do 50.º aniversário do "Telejornal", ex-assessores e directores de informação falaram de ingerências políticas. E Estrela Serrano, membro da ERC, defendeu que, em certos casos, Belém ou S. Bento devem pressionar os "média".
Estrela Serrano, dez anos assessora de Mário Soares em Belém e membro da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), disse ontem ser legítimo que os políticos telefonem aos responsáveis pela informação nos "media".
Primeiro, disse que "nenhum presidente ou primeiro-ministro consegue controlar uma redacção, mas pode pressionar e deve pressionar se a notícia não for bem dada". Antes de questionar: "Qual é o problema de um assessor telefonar ao director ou ao editor por o jornalista ter dado mal uma notícia?"
Foi óbvia a ligação a notícias sobre telefonemas de assessores de Sócrates - Luís Bernardo, um deles, também convidado cancelou minutos antes. A oradora prosseguiu contando que Soares "tinha fúrias" quando tal acontecia, e dizia: "Telefona-me aí a esse malandro", convencendo-o ela a não o fazer.
Serrano advogou ainda não ser possível controlar todos os que fazem a notícia. Uma teoria subscrita pelo director de Informação da RTP: "Se alguém quer condicionar, tem de condicionar muita gente ao mesmo tempo".
Para Joaquim Letria, há muito que "o Telejornal depende do Governo do dia". "Este exerce pressão sobre a estação estatal, sobre quem nomeou e que tutela", referiu o ex-assessor de Ramalho Eanes. Júlio Magalhães, agora director de Informação da TVI, disse que, quando estava na RTP, sabia de antemão quem seria editor e director, caso ganhasse o PS ou o PSD. Incomodado José Alberto Carvalho com a "litigância e a desconfiança" do espectador com a RTP ao nível político-partidário, uma "nuvem" constante, Magalhães respondeu: "Essa nuvem não vem dos espectadores nem dos concorrentes, mas do poder político e dos grupos económicos que exercem os mesmos condicionamentos e pressões". Letria já tinha dito: "Há formas muito mais poderosas e eficazes de controlar as televisões: cruzamento de interesses, favores, favorecimentos e dificultações de negócios". Luís Marques, ex-administrador da RTP, agora da SIC, resumiu não se tratar de "fazer fretes", mas da relação da RTP com o poder que a tutela e que colide com o que deve ser o jornalismo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Não há plano B para o planeta" - Gordon Brown



O chefe do governo britânico exortará hoje os países mais poluentes do planeta a chegarem a acordo na cimeira sobre o clima, em Dezembro, para evitar uma catástrofe climática antes que seja "irremediavelmente demasiado tarde".
Destak/Lusa destak@destak.pt
"É este o momento. É tempo de agir. Não há plano B para o planeta", lê-se no discurso que Gordon Brown preparou para o último dia de uma reunião em Londres do Fórum das Principais Economias (MEF) sobre energia e clima, que irá juntar as 17 economias mais poluentes do mundo.
"Em cada época só há uma ou duas ocasiões em que as nações se unem para concluir acordos que entram na História, porque mudam o curso da História", dirá o primeiro-ministro britânico, segundo excertos do discurso divulgados antecipadamente à imprensa.
"Se não chegarmos a acordo neste momento, não tenhamos dúvidas: uma vez causados os danos de um crescimento descontrolado das emissões, nenhum eventual acordo a alcançar no futuro terá efeitos retroactivos. Será então irremediavelmente tarde de mais", acrescentou.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

18% dos portugueses são pobres .


18% dos portugueses são pobres e situação tende a piorar
16 10 2009 10.04H
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza assinala-se sábado, numa altura em que 18% dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.
Destak/Lusa destak@destak.pt
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.
"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado daquela organização.
Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E ainda a procissão vai no adro...


A nova lei das taxas municipais entra em vigor no primeiro dia de 2010 e vai obrigar muitos autarcas a subir essas taxas cobradas por vários serviços. Porém, os prazos para a sua aplicação são apertados. E quem não aprovar cada uma das novas taxas até ao fim do ano pode ficar impedido de cobrar seja o que for aos cidadãos
As câmaras vão aumentar as taxas municipais já em 2010, consequência directa de uma nova lei, que estava congelada há dois anos, mas que começa a aplicar-se no primeiro dia de 2010. Em causa estão os custos de inúmeros serviços prestados e cobrados pelas câmaras aos munícipes, desde os esgotos, recolha de lixo à electricidade, espaços públicos, mercados e feiras, passando pela construção, até aos funerais.
DN - 14.10.2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

E agora?


Aproveitando o boneco do blog "WeHaveKaos InTheGarden" e agora que são passadas as eleições... tudo continua exactamente na mesma. Ou seja... Mal!...

Qimonda Portugal vai despedir já 590 trabalhadores
A administração da Qimonda Portugal, em conjunto com o Administrador de Insolvência, acaba de anunciar que pretende avançar de imediato com a cessação de 590 contratos de trabalho dos colaboradores em regime de lay-off.

sábado, 10 de outubro de 2009

Toy dá a cara e a voz por dez campanhas



Toy produziu cerca de uma dezena de hinos para candidatos. E por comício recebe entre 2500 e 12 500 euros.

Há hinos para todos os gostos. Pelo menos do ponto de vista político. Os hinos de muitas das listas candidatas às eleições autárquicas de 11 de Outubro apostam em traços bem populares e só o cantor Toy produziu cerca de uma dezena de temas de propósito para as campanhas autárquicas. É um trabalho que o autor de "Chama o António" diz ser "remunerado", "sério" e solicitado pelos "mais variados partidos". Como Toy é um conhecido apoiante da CDU em Setúbal, fez a "oferta" da canção à candidata local daquela coligação, a "amiga" Maria das Dores.

Toy explica como se processa o processo criativo: "Tenho de conhecer minimamente a personalidade, as frases-chave da campanha, tudo o que o respectivo staff me dá. Depois, temos de ver a região, as questões locais. Não se trata tanto de política pura e dura". O candidato do PS à Câmara de Mangualde, José Azevedo, foi um dos políticos que recorreram aos talentos de Toy para fazer o seu hino de campanha. "Mangualde com futuro/ Sem medo/A mudança tem nome/ João Azevedo", lê-se no refrão.

Já Narciso Miranda, o autarca de Matosinhos, pediu a um grupo de quatro letristas para cantarem as seus façanhas: "A mensagem é simples e Narciso Miranda está correcto/Matosinhos Sempre/Campanha em prol do progresso/Vamos finalizar aquilo que ficou suspenso."

Há candidatos, como Rui Rocha (PSD) que preferem socorrer-se das rimas em "ão", dando-lhe um tom bem luso: "Rigor competência/Verdade Determinação/ É votar Rui Rocha/No concelho de Ansião." O socialista Gonçalo Rocha (Castelo de Paiva), é mais adepto do pop internacional. Aproveitou-se da melodia de "Suddenly I See", de KT Tunstall. A letra é esta: "E só o Gonçalo/É capaz de melhorar o meu concelho. E só o Gonçalo/É capaz de criar futuro e trabalho." O hino está disponível como toque de telemóvel.
Abundam pelo país estas homenagens ao candidatos autárquicos: José Azevedo (Mangualde), Rui Rocha (Ansião), Moreira da Silva (Coruche), Bengalinha Pinto (Viana do Alentejo), Cruz dos Santos (Beja) ou Desidério Silva (Albufeira) são exemplos de candidatos com um hino preparado de propósito para estas eleições, muitos deles com o hino a tocar assim que se acede aos respectivos sites de candidatura.
Mas os candidatos não usam apenas os músicos para criarem os hinos e apostam nos concertos-comício ou comício-concerto. Toy diz mesmo que há "mais oportunidades, mais trabalhos e solicitações para espectáculos" durante as campanhas. Toy admite que para animar um comício pode receber entre 2500 e 12 500 euros, dependendo da duração do espectáculo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Obama... The man of the year.


O Presidente dos Estados Unidos da América, Barak Obama, é o Nobel da Paz 2009, anunciou esta manhã o Comité Nobel. Obama foi premiado ?pelos seus extraordinários esforços para desenvolver a diplomacia internacional e a cooperação entre povos?. Obama já se mostrou "honrado" pelo galardão, adiantou o porta-voz da Administração norte-americana.

“Só muito raramente uma pessoa conseguiu ao mesmo nível que Obama capturar a atenção do mundo e dar ao seu povo esperança num futuro melhor. A sua diplomacia é fundada no conceito de que aqueles que lideram o mundo devem fazê-lo na base de valores e atitudes que são partilhados pela maioria da população mundial”, vincou o Comité Nobel.

O DISCURSO

O presidente norte-americano, Barack Obama, declarou-se hoje "surpreendido e honrado" com a atribuição do Prémio Nobel da Paz, mas considerou que tem de fazer mais para o merecer.

Numa declaração nos jardins da Casa Branca, Obama disse que recebeu a distinção com "profunda humildade" e considerou que o prémio é um apelo à acção.

"Para ser honesto, tenho a impressão que não mereço estar na companhia de tantas personalidades que transformaram as suas épocas e foram distinguidas com este prémio", disse o presidente norte-americano.

O Prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao presidente dos Estados Unidos "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comité Nobel norueguês.

"Tomei conhecimento da decisão do Comité Nobel com surpresa e uma profunda humildade", afirmou o presidente dos Estados Unidos.

"Aceitarei a recompensa como um apelo à acção, um apelo lançado a todos os países para que enfrentem os desafios comuns do século XXI", acrescentou Obama.

Um porta-voz do presidente já fez saber que Obama irá a Oslo para receber o galardão, a 10 de Dezembro.

No cargo há apenas nove meses, Obama chegou à Casa Branca com a promessa de começar uma nova etapa de cooperação com a comunidade internacional.

O presidente norte-americano prometeu o encerramento do centro de detenção de Guantanamo em Janeiro, defendeu um mundo sem armas nucleares, a abertura de um diálogo com o mundo muçulmano e prometeu ainda o seu envolvimento pessoal para que a paz seja alcançada no Médio Oriente.

"Não podemos tolerar um mundo onde as armas nucleares continuem a propagar-se", reafirmou hoje, apontando também o desafio mundial de combater as mudanças climáticas.

"Não podemos aceitar a ameaça crescente que representam as alterações climáticas e é por isso que todos os países devem assumir as suas responsabilidades e mudar a forma como se servem da energia", afirmou.

O conflito israelo-palestiniano também foi explicitamente mencionado pelo presidente dos Estados Unidos, que defendeu "um compromisso determinado" para que os israelitas possam viver em segurança e os palestinianos tenham o seu Estado.

Barack Obama repetiu ainda que a sua administração está empenhada numa "nova era de diálogo", mas sublinhou que estes desafios não dependem de um único dirigente ou de apenas um país.

Numa nota mais pessoal de reacção ao Nobel, Obama disse também que "não há nada como ter filhos para manter as coisas na sua perspectiva correcta", lembrando que logo de manhã as filhas tinham lembrado que hoje é o aniversário do cão da família, Bo, e que este será um fim-de-semana prolongado dado que segunda-feira é feriado nos Estados Unidos.


DN - 09 de Outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Asfixia... Total!...

Este "gajo" (um tal de Sr. Alberto) permite-se de fazer de tudo. Muito mal vai esta República...

Violência regressa à Madeira

por LÍLIA BERNARDES

Executivo de Jardim já recrutou empresa de segurança privada

Cenas violentas regressaram, ontem, às inaugurações de Alberto João Jardim. Desta vez, para além do reforço de agentes da PSP, a presidência do Governo Regional contratou segurança privada, levantou barreiras de acesso ao local da cerimónia e os quatro elementos do PND - Baltazar Aguiar, Gil Canha, Jorge Welsh e José Manuel Coelho - foram impedidos de entrar no recinto onde se desenrolava a sessão inaugural de uma estrada junto ao Tecnopólo.

Alguns populares surgiram com cartazes contra a presença do PND, criando um clima de confronto. Dois elementos da Nova Democracia, Baltazar Aguiar e Jorge Welsh, garantem que foram agredidos por "membros da empresa construtora da estrada" e por "elementos da Securitas", disse ao DN Baltazar Aguiar. O deputado vai apresentar queixa. O governo, também, devido aos distúrbios causados pelo PND num acto público. "Levei um murro na cara. Com que base jurídica a Securitas, contratada por quem quer que seja, pode exercer este tipo de força física ? A PSP só compareceu para nos pedir calma. Como é que a CNE permite uma coisa destas…e o Ministro da Administração Interna ? É urgente que a PSP na Madeira receba instruções no sentido de assegurar que os candidatos exerçam os seus direitos em campanha eleitoral", reiterou. Baltazar diz que enviou por e-mail um "extenso memorando ao MAI, ao PGR e ao representante da República na Madeira.

DN - 8 de Outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Noruega passa Islândia e lidera na qualidade de vida

por ALEXANDRA CARREIRA, Bruxelas


A crise financeira tirou à Islândia o primeiro lugar que ocupava em 2008, lançando-a para um ainda assim honroso terceiro lugar. Quem beneficiou foi a Noruega que já liderara o 'ranking' em 2007. O último lugar é ocupado pelo Níger. Mas entre os dez piores estão Moçambique e Guiné-Bissau. Portugal desceu um lugar em relação ao ano passado.

É a Noruega que torna este ano a assumir o primeiro lugar do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. A Islândia, que em 2008 estava no topo da tabela, saltou para o terceiro lugar, atrás da Austrália. No extremo oposto, Níger é o país com o nível mais baixo de desenvolvimento, seguido do Afeganistão, o que significa que, genericamente, é o país com maior nível de pobreza, com menor esperança de vida à nascença e com menor acesso a cuidados de saúde e educação.

O relatório de desenvolvimento humano das Nações Unidas é hoje apresentado mundialmente em Banguecoque, a capital da Tailândia. O estudo deste ano, que considera dados estatísticos até 2007, centra-se na mobilidade e nos efeitos que a imigração tem no desenvolvimento humano e desafia muitos preconceitos instalados nas sociedades, acima de tudo, do mundo desenvolvido.

Desde logo, o relatório chama a atenção das nações mais industrializadas, sobretudo na Europa, para o envelhecimento da população e, paralelamente, para a combinação deste factor com o encolhimento demográfico das sociedades europeias nas próximas décadas. Até 2050 as Nações Unidas prevêem que a população mundial aumente em mil milhões, quase na totalidade, nos países em desenvolvimento. Já na Europa se prevê, para a mesma data, uma diminuição em 23% da população activa - a que trabalha e paga impostos.

O problema desta tendência demográfica "é óbvio", diz António Vigilante, director da ONU para a Europa Ocidental: A Europa vai precisar de abrir mais as portas a imigrantes que preencham o mercado de trabalho e ajudem a pagar as contribuições sociais da população chamada de "dependente", ou seja, crianças até aos 15 anos e adultos reformados e pensionistas.

Ao mesmo tempo que sublinha os problemas ao nível da demografia, "o relatório da ONU aponta ainda que são falsas as percepções públicas que se têm sobre a imigração, nomeadamente o impacto sobre o emprego e a violência", explica António Vigilante. Diz o relatório que "os migrantes ajudam a aumentar o crescimento económico e dão mais do que aquilo que recebem". Além disso, o estudo sublinha que "genericamente a imigração aumenta o emprego nas comunidades receptoras e melhora os investimentos em novos negócios e iniciativas".

Mas o responsável regional da organização admite que "no contexto actual de recessão houve uma quebra na procura de mão-de-obra imigrante", o que, em linha com as conclusões e recomendações do estudo, choca de frente com as tendências demográficas estimadas para os próximos quarenta anos. "Este não é o momento para proteccionismo anti-imigrante", refere em comunicado Jeni Klugman, directora do estudo da ONU. Depois da recuperação começar a consolidar-se no mundo desenvolvido, a procura de trabalhadores imigrantes vai voltar e esta é, segundo os dados, inevitável se a Europa, em particular, quiser vencer a corrida e manter os níveis de Estado-providência que ainda a definem.

Além disso, as pressões migratórias não se vão sentir apenas na necessidade dos países industrializados. Em 125% é quanto vai aumentar a população activa no continente africano até 2050, 26% na América Latina e 22% na Ásia.

A combinação destes factores conduz às recomendações que os especialistas do Programa de Desenvolvimento da ONU, agência autora do IDH. Os países desenvolvidos têm de deitar abaixo as barreiras à imigração legal através do "aumento dos canais de entrada de trabalhadores, em especial os mais qualificados"; devem "assegurar direitos humanos de todos os migrantes", dos serviços básicos como a educação e saúde, ao direito de voto; e reduzir os custos associados à migração.

Jornal Diário de Notícias de 5 de Outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

2016... Rio de Janeiro


Rio de Janeiro venceu a corrida à organização dos Jogos Olímpicos de 2016. A mais importante competição desportiva do mundo será pela primeira vez realizada na América do Sul.
Retirado do site do DN 2.10.2009