segunda-feira, 30 de abril de 2012

O boneco do dia do KAOS.

Ikea utilizou trabalho forçado de prisioneiros políticos da Alemanha Oriental.


A multinacional sueca do mobiliário Ikea utilizou prisioneiros políticos da antiga Alemanha Oriental como trabalhadores forçados nas décadas de 1970 e 1980, de acordo com um programa de investigação da cadeia pública de televisão sueca.

Nota: São todos iguais...

Os patrões precisam de ir à escola.


Já lá vai quase um ano desde que a troika aterrou em Lisboa para dar início a um ambicioso, e para muitos radical, plano de transformação estrutural do país.

Já lá vai quase um ano desde que a troika aterrou em Lisboa para dar início a um ambicioso, e para muitos radical, plano de transformação estrutural do país. Um ano e várias avaliações trimestrais depois, BCE,FMI e Comissão Europeia continuam a passar ao lado da mais importante deficiência estrutural de do País: o baixo nível de educação e, mais grave, a escassa formação dos seus empresários.

No fundo, troika e também o Governo confiam que as reformas que trazem nos seus receituários, da liberalização do mercado de trabalho às reformas da Segurança Social e do sistema fiscal, valem por si. Acreditam que funcionarão independentemente das características dos recursos humanos disponíveis, um elemento desprezado em todo o programa. É pouco provável que assim seja. No caso português, onde o atraso é grande, este é um erro que pode custar caro.

Portugal tem dos níveis de educação mais baixos da União Europeia e da OCDE. Se escolhermos o 12º ano completo como indicador, só Turquia e México estão piores. Mais preocupante é a formação dos patrões que, de tão má, até permite aos trabalhadores sair bem na fotografia.

Cálculos da Pordata a partir das estatísticas oficiais enquadram o problema. Em Portugal, em 2010, quatro em cada dez trabalhadores tinha completado o secundário, enquanto apenas dois em cada dez patrões tinha conseguido o mesmo. Já na União Europeia oito em dez trabalhadores, e mais de sete em cada dez patrões atingiam essa meta. É díficil não ficar impressionado com as comparações.

Mas os relatórios de avaliação publicados da Comissão Europeia e do FMI são ostensivamente omissos. Bruxelas reserva para a educação um parágrafo entre 120 páginas do documento, associando-a apenas a políticas de reeintegração no mercado de trabalho. O FMI vai um pouco mais longe: refere a importância do ensino secundário, e concede meia página à educação. Sobre a preparação dos patrões que hão-de levar o País à vitória pelas exportações, nem uma linha.

O atraso educacional dos nossos empresários tem implicações evidentes. Num mundo cada vez mais globalizado, o sucesso estará reservado para os que souberem melhorar processos e dinamizar as lideranças, e para os que inovarem e arriscarem descobrindo caminhos que ainda não existem. Muito mais do que sobre os trabalhadores é sobre os patrões que recai a principal responsabilidade de relançar a economia. E para isso elevados níveis de educação são essenciais.

É verdade que houve avanços notáveis nos últimos anos e que a educação não é tudo, mas a distância para os melhores transforma esta ausência num silêncio incompreensível por parte da troika e do Governo. Sem avanços significativos nesta área, não haverá reformas estruturais que nos valham. Os portugueses, e especialmente os patrões precisam de ir à escola. E alguém lhes deve dizer isso.

Jornalista
Visto por dentro é um espaço de opinião de jornalistas do Negócios
Rui Peres Jorge

Euro em queda face ao dólar depois de Espanha entrar em recessão.


A moeda única está a depreciar face ao dólar e ao iene depois de ter sido divulgado que Espanha registou uma contracção pelo segundo trimestre consecutivo, entrando assim em recessão.

O euro deprecia 0,26% para 1,3221 euros ao fim de quatro sessões consecutivas de ganhos. A moeda única europeia prepara-se para registar uma deterioração de 0,9% no mês de Abril, face à divisa dos Estados Unidos. Face ao iene, este é o terceiro dia consecutivo de perdas do euro, com a moeda a recuar 0,5% para 105,92 ienes por euro.

“Sabemos quão difícil é a situação do desemprego em Espanha e vai tornar-se cada vez mais difícil para Espanha cumprir a sua meta para o défice e isso vai ser um factor de risco para a Zona Euro e o euro”, disse o estratega do Nordea Bank, Niels Christensen, à Bloomberg. “Isso não é algo que vá desaparecer no curto prazo”, acrescentou.

O produto interno bruto de Espanha contraiu 0,3% no primeiro trimestre do ano, prolongando queda igual no último trimestre de 2011, revelou o instituto de estatística de Espanha, citado pela Bloomberg. A deterioração da economia até foi inferior aos 0,4% que se esperavam, mas o segundo trimestre consecutivo de abrandamento marcou a entrada em recessão da economia.

Nota: o "efeito bola de neve".

Subsídios de férias e Natal repostos em 2015 a um ritmo de 25% ao ano.


O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou, esta segunda-feira, que a reposição dos subsídios de férias e de Natal começará a ser feita em 2015, a um ritmo de 25% ao ano.

"Relativamente à questão dos cortes temporários, a posição política é exatamente a que foi expressa pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, isto é, a reposição do subsídio de Natal e de férias, bem como a reposição do corte efetuado em 2011 terão de ser feitos gradualmente a partir de 2015 e o ritmo será condicionado pela existência de espaço orçamental", afirmou Vítor Gaspar, em conferência de imprensa após a reunião de Conselho de Ministro.

O governante esclareceu, a propósito, que "as prestações começarão a ser repostas em 2015 e o ritmo será de 25 % por ano".

A confirmar-se este ritmo, apenas em 2018 estará reposta a totalidade dos subsídios de férias e de Natal que estão atualmente congelados para os funcionários públicos e os pensionistas.


Nota: Pinóquios!...


sábado, 28 de abril de 2012

O boneco do dia do KAOS.

Khadafi estava pronto para financiar Sarkozy em 2007, acusa site francês.

Mentira... Não estava nada!...

Es.Col.A é "reivindicação de cidadania".


O projeto Es.Col.A, que não é uma forma de cultura "punk" nem um movimento "okupa" tradicional, representa uma nova dinâmica de "reivindicação alargada de cidadania" que poderá inverter a "resignação fatalista" dos portugueses, defendem dois especialistas.

"Estes jovens acham que existem outras saídas que não a resignação ao fatalismo que perpassa a sociedade portuguesa. Estão a dar um sinal de que já basta. Isto é importante para que outras situações de luta coletiva floresçam", explicou hoje à Lusa Carlos Silva, presidente da Associação Portuguesa de Sociologia.

Para a investigadora Paula Guerra, o Es.Col.A "enquadra-se nos novos movimentos sociais de reivindicação mais alargada da cidadania" e constitui um sintoma "do agudizar da fragilidade social" do país, podendo repetir-se e alterar a postura dos portugueses.

"Portugal tem muito pouca tradição de participação social. Este tipo de dinâmicas vão inverter essa postura", alerta a docente da Universidade do Porto.

Paula Guerra não duvida ser "inevitável que a situação se replique noutros locais", por vários motivos: o "contágio mediático" do caso nas redes sociais, a "situação social complexa" de Portugal e o facto de terem sido "importados do exterior" alguns ideais, como o de que "é possível fazer cidade pelas próprias mãos".


Nota: Vai mudar... Tenham a certeza que vai mudar!...

Stiglitz: "A Europa está próxima de um suicídio.


Joseph Stiglitz, prémio Nobel, considera que se a Europa mantiver uma abordagem à situação actual através da austeridade vai caminhar para o suícidio.
“Nunca houve nenhum programa de austeridade em nenhum grande país”, afirmou o responsável ontem à noite aos jornalistas, citados pela Bloomberg. “A abordagem europeia é definitivamente a menos promissora. Penso que a Europa está próxima de um suicídio.” Stiglitz defende que se a Grécia fosse a única a ter de implementar medidas de austeridade poder-se-ia ignorar, são vários os países a praticarem políticas de austeridade. “É como uma austeridade em conjunto e as consequências económicas vão ser terríveis”, alerta.

O prémio Nobel voltou a sublinhar que “a austeridade por si só não funciona e que precisamos de crescimento” e que os líderes europeus ainda não se aperceberam disso. E vai mais longe: “o que [os líderes europeus] acordaram em Dezembro é uma receita para assegurar” que não há crescimento.

“Se a Europa mantiver a abordagem de austeridade, o cenário mais provável” é que se assista a uma redução da Zona Euro para um grupo de “um ou dois países”, sendo eles a Alemanha e possivelmente a Holanda ou a Finlândia.

“A abordagem de austeridade vai levar a níveis de desemprego mais elevados que serão politicamente inaceitáveis e vão dar origem a défices piores” que os actuais, alerta o responsável.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mercados e preconceitos.


"Os mercados podem manter-se mais tempo irracionais do que você consegue manter-se solvente". A mensagem é de John Maynard Keynes que a aprendeu por experiência própria.
"Os mercados podem manter-se mais tempo irracionais do que você consegue manter-se solvente". A mensagem é de John Maynard Keynes que a aprendeu por experiência própria.

Vem esta citação a propósito da recente evolução das taxas de juro da dívida pública portuguesa que o ministro de Estado e das Finanças referiu ontem na Assembleia da República para suportar a ideia de que "o ponto de viragem da crise é indesmentível pelos factos".

E os factos são uma acentuada descida da taxas de juro implícita nos títulos da dívida pública portuguesa em praticamente todas as maturidades. Uma evolução a revelar que os investidores estão a comprar mais do que a vender dívida pública portuguesa.

Um dos casos que merece especial atenção é o da taxa de juro associada à dívida que tem de ser paga em Setembro de 2013 (obrigações do Tesouro com maturidade de dois anos). As taxas seguem uma tendência decrescente há duas semanas e ontem estavam pouco acima dos 8%. Que significado se pode retirar disso? Que os investidores estão convencidos que, de uma maneira ou outra, Portugal será capaz de pagar esse empréstimo. Ou consegue financiar-se no mercado ou terá acesso a um novo empréstimo internacional, porque nessa altura já se esgotou o financiamento da troika.

Podemos estar descansados? Nem por isso. Esta tendência decrescente dos juros já se tinha observado em finais do ano passado e bastou, em Janeiro, o "Wall Street Journal" e o "Financial Times" escreverem artigos que apontavam para a possibilidade de Portugal seguir as pisadas da Grécia para os juros iniciarem uma nova fase de alta.

A irracionalidade dos investidores também se revela nesta hipersensibilidade a análises prospectivas que são mais sustentadas em opiniões que, por sua vez, são alimentadas por preconceitos que alguns aproveitam para ganhar dinheiro. Ainda esta semana ficámos a saber que o Morgan Stanley está a apostar na reestruturação da dívida portuguesa e, ao mesmo tempo, diz que Portugal vai reestruturar. Ganha - ou tenta ganhar - influenciando a realidade, pelo poder que tem em fazer acontecer as suas profecias.

Se os mercados fossem racionais, se olhassem apenas para os números que caracterizam uma economia, Portugal teria hoje, no mínimo, uma taxa de juro na sua dívida pública (em mercado secundário) igual à irlandesa. A economia portuguesa está menos endividada, Portugal tem conseguido privatizar e continua a financiar-se nos mercados com emissões de curto prazo - o que não acontece com a Irlanda.

Ah, contra-argumenta-se, mas acontece que a economia irlandesa cresceu no passado e Portugal teve duas décadas medíocres. Os mercados acreditam que o Tigre Celta vai regressar, dizem. Muito bem, todos esperamos que assim seja. Mas os argumentos de irracionalidade que se aplicam à Irlanda também são válidos quando se olha, por exemplo, para a França.

O sucesso de Portugal, na aplicação do programa da troika, depende desta confiança que os mercados dão à Irlanda. Irracional não é investir na Irlanda, irracional é não investir em Portugal, revelando mais preconceito que racionalidade.

Os périplos de Vítor Gaspar no exterior e as mensagens positivas, mas realistas, são um contributo para evitar a insolvência pela irracionalidade dos investidores. Mas todos sabem que não chega, que é apenas uma condição necessária para chegar ao crescimento da economia.

Artigo de: Helena Garrido

Políticas para retomar o Sucesso.


Esta é a página nº 511 do livro “Portugal na Hora da Verdade – Como Vencer a Crise Nacional” (editora Gradiva), escrito por Álvaro Santos Pereira, agora Ministro da Economia e do Emprego. O cabeçalho desta página é elucidativo … “Políticas para retomar o Sucesso”.



Nota: Faz lembrar o outro: "Falam...falam... falam... mas eu nos os vejo a fazer nada".

Galp com lucro de 50 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 16,5 % que no período homólogo.


O resultado líquido da Galp Energia foi de 50 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 16,5 por cento quando comparado com o período homólogo de 2011, indicou a petrolífera nacional à CMVM.

Segundo um comunicado da empresa com os números avançados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o resultado positivo nos primeiros três meses do ano explica-se pelo aumento, sobretudo no Brasil, da produção de crude e gás natural, que se situou nos 16.500 barris por dia, mais 72 por cento do que no mesmo período de 2011.

Nota: É um "fartar vilanagem"...

Standard & Poor's corta rating da Espanha em dois níveis.


A Standard & Poor's (S&P) cortou nesta quinta-feira o rating de Espanha em dois níveis, de A para BBB+.
”Pensamos que os perigos estão a aumentar em reacção à sua situação fiscal e flexibilidade, assim como a carga da sua dívida soberana”, assegura agência de notação financeira dos EUA em comunicado.

O risco da dívida soberana de Espanha está agora três níveis acima do “lixo” e a S&P avisa que Espanha tem de tomar novas medidas para apoiar a banca.

A Standard & Poor's prevê que a economia espanhola recue 1,5% este ano, corrigindo a anterior previsão que apontava para um crescimento de 0,3%.

Nota: Mas que raio de lideres europeus são estes que continuam, impávidos e serenos, a deixarem "lincharem-se" por as agências de rating americanas?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Salgueiro Maia.


“É preciso pôr termo ao estado a que isto chegou’,
como diria o Salgueiro Maia”.

Marinho Pinto considera surreal ser a GNR a fazer buscas na Madeira .


O bastonário da Ordem dos Advogados considera “surreal” ser a Guarda Nacional Republicana (GNR) a fazer buscas ao abrigo da operação judicial que está a verificar as contas na Madeira. “É o Estado de direito a desmoronar-se”, diz Marinho Pinto, exigindo explicações por parte dos órgãos políticos.
Em declarações aos jornalistas, quarta-feira à noite na Figueira da Foz, à margem da gravação do programa “Conversas Improváveis” da SIC, no qual participou também o Presidente do Governo Regional da Madeira, o bastonário afirmou que é grave ser a justiça a averiguar se há ou não dívida oculta naquela região autónoma.

“Se o próprio poder político democrático não tem capacidade para o fazer, então que se demitam”, disse, acrescentando que “isto não é próprio de um Estado de direito democrático”.

Por outro lado, Marinho Pinto acha estranho que seja a GNR a fazer buscas em instituições do Governo Regional, até porque “é uma polícia de segurança que alguns até consideram ser o quarto ramo das forças armadas portuguesas, dada a sua militarização” pelo que “é surreal” e uma situação “pior que na América Latina ou na república das bananas”.

Na opinião de Marinho Pinto, “isto não é a justiça a funcionar” mas sim “o Estado de direito a desfazer-se”.

A situação, diz o bastonário, “levanta muitas suspeitas sobre o que de facto se está a passar em Portugal na área da investigação criminal” e defende que “os responsáveis deviam dar uma satisfação porque é que não foi a Polícia Judiciária” a efectuar a operação.

“Se o Ministério Público não confia na Polícia Judiciária então é melhor acabar com um ou com o outro”, disse.

Nota: República das banans...

Bispo das Forças Armadas compreende ausências nas comemorações do 25 de Abril.


D. Januário Torgal Ferreira compreende a ausência da Associação 25 de Abril da sessão solene de comemorações dos 38 anos da Revolução.

O Bispo das Forças Armadas entende a posição dos militares representados pela associação, uma vez que detectam uma “traição à democracia”.

“O 25 de Abril significou uma ruptura com a ditadura e a instauração de uma democracia. O que as pessoas não gostam é de traições à democracia, e esta atitude é um sinal tranquilo e sereno”, diz o Bispo à Renascença.

“Comemorar uma data que tenha determinado sentido e que nesta altura, para certas pessoas, perdeu o seu valor, perdeu o entusiasmo, perdeu o rumo…isto é um sinal”, observa ainda D. Januário Torgal Ferreira.

O Bispo das Forças Armadas dá também alguns exemplos de falta de justiça social em Portugal e diz que “o país desceu a um ponto sem paralelo”.

“A ajuda alimentar está a terminar vinda da Comunidade Europeia. Eu nunca vi as dificuldades económicas chegarem a este nível. Eu nunca vi a alimentação tão cara. nunca vi a gasolina… nunca vi a energia…”

“Disse relativamente ao último Governo que isto nunca teve tão fundo, e agora digo que o não cumprimento da justiça social que nos foi prometida e que não está a ser realizada…a isto se retira a paz social”, finaliza D. Januário.

Nota: Como diz D. Januário: Traição à democracia!...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Porque hoje é 25 de Abril.


Hoje, mais do que nunca, em que estão em causa as conquistas de Abril é necessário transmitir aos mais novos os ideais de que a revolução era portadora. Se é certo que houve aproveitamento por parte de alguns as conquistas no plano social (laboral, liberdade de expressão e democracia - entre outros) foram um "marco" na vida de todos os trabalhadores portugueses. É triste quando vejo alguns (poucos) porem em causa essas conquistas e advogarem "que no tempo do Salazar se vivia bem melhor". Com certeza estão esquecidos do que era a repressão, do que era a miséria, do que era o analfabetismo, do que era a guerra colonial, do que era a censura, do que era o atraso do interior, do que era a falta de cuidados de saúde primários e de tanta outras coisas. Foi tudo isto que esteve em causa para ter havido um "25 de Abril". Hoje os portugueses estão tristes e revoltados com a situação que se vive. Mas não atribuam a culpa as culpas ao 25 de Abril. Atribuam-na a quem não soube preservar todas essas conquistas e aos que as querem destruir...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Morreu o eurodeputado Miguel Portas.


O eurodeputado e fundador do Bloco de Esquerda, Miguel Portas, faleceu esta terça-feira no Hospital ZNA Middelheim, em Antuérpia, vítima de doença prolongada.

Miguel Portas faria 54 anos no próximo dia 1 de maio. Deixa dois filhos.

Em comunicado, o BE destaca o caráter daquele que é um dos seus rostos mais conhecidos: "Encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios. Teve uma vida intensa e viveu-a intensamente. Durante toda a sua doença continuou sempre a cumprir as suas responsabilidades e estava, neste preciso momento, a preparar o relatório do Parlamento Europeu sobre as contas do BCE".

Miguel Portas, foi jornalista, fundou o "Já" e a "Vida Mundial", das quais foi diretor.

Desde jovem que se destacou como ativista contra a ditadura e foi preso ainda com 15 anos.

Nota: Até sempre Miguel Portas!...

Abril não desarma.

Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão e criar condições para a superação da crise que então se vivia.

Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses esperavam de si.

Cumpridos os compromissos assumidos e finda a sua intervenção directa nos assuntos políticos da nação, a esmagadora maioria integrou-se na Associação 25 de Abril, dela fazendo depositária primeira do seu espírito libertador.

Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República Portuguesa, face à actual crise nacional.

A nossa ética e a moral que muito prezamos, assim no-lo impõem!

Fazemo-lo como cidadãos de corpo inteiro, integrados na associação cívica e cultural que fundámos e que, felizmente, seguiu o seu caminho de integração plena na sociedade portuguesa.

Porque consideramos que:

  • Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia.

  • Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes.

  • O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos.

  • O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder. As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana.

  • Sem uma justiça capaz, com dirigentes políticos para quem a ética é palavra vã, Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais.

  • O rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho.

Entendemos ser oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar na nossa sociedade e proclamar bem alto, perante os Portugueses, que:

- A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa;

- O poder político que actualmente governa Portugal, configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores;

Em conformidade, a A25A anuncia que:

- Não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril;

- Participará nas Comemorações Populares e outros actos locais de celebração do 25 de Abril;

- Continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões.

Porque continuamos a acreditar na democracia, porque continuamos a considerar que os problemas da democracia se resolvem com mais democracia, esclarecemos que a nossa atitude não visa as Instituições de soberania democráticas, não pretendendo confundi-las com os que são seus titulares e exercem o poder.

Também por isso, a Associação 25 de Abril e, especificamente, os Militares de Abril, proclamam que, hoje como ontem, não pretendem assumir qualquer protagonismo político, que só cabe ao Povo português na sua diversidade e múltiplas formas de expressão.

Nesse mesmo sentido, declaramos ter plena consciência da importância da instituição militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História do nosso Portugal. Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se firme, em defesa do seu País e do seu Povo. Por isso, aqui manifestamos também o nosso respeito pela instituição militar e o nosso empenhamento pela sua dignificação e prestígio público da sua missão patriótica.

Neste momento difícil para Portugal, queremos, pois:

1. Reafirmar a nossa convicção quanto à vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade da Pátria portuguesa.

2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia.

Viva Portugal!


Portugueses 273 euros mais pobres a cada mês.


A dívida pública portuguesa aumentou 5,809 mil milhões de euros só nos primeiros dois meses deste ano, atingindo 190,1 mil milhões em fevereiro, contra 184,291 mil milhões em dezembro de 2011 (107,8% do PIB) e os 161,1 mil milhões de 2010 (93,3% do PIB), revelou ontem o Banco de Portugal.

Contas feitas, o Estado está a endividar cada português ao ritmo de 273,06 euros por mês (no total, em fevereiro, cada português devia 17 871 euros) . Os cálculos efetuados pelo JN/Dinheiro Vivo são simples. Basta dividir o aumento de 5,809 mil milhões de euros pelos 10 6636979 habitantes. O resultado obtido, 546,11 euros, referente a dois meses é depois dividido por dois, apurando-se um acréscimo de 273,06 euros por habitante em cada mês.

Nota: O fado do Zé...

João Proença: “não me arrependo de ter assinado o acordo de concertação”.


O secretário-geral da UGT, João Proença, disse nesta segunda-feira após um encontro de mais de três horas com o primeiro-ministro que não se arrepende “de ter assinado o acordo de concertação”.
Numa conferência de imprensa após a reunião com Passos Coelho, o líder sindical considerou, mesmo, que “só ficaria arrependido se fosse obrigado a denunciar o acordo”. O que não é manifestamente o caso. Foi a pedido da UGT que Passos recebeu uma delegação da central encabeçada pelo secretário-geral. No encontro, a que assistiu o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, João Proença destacou que “não está a ser respeitado o espírito do encontro” em vários domínios. Assim, o líder sindical assinalou as políticas de criação de emprego e crescimento económico, a paralisação da negociação colectiva e as alterações unilaterais às compensações por despedimento.
Até à próxima sexta-feira, o Executivo comprometeu-se a apresentar um calendário e a enunciar compromissos na área do crescimento económico. “Vale a pena esperar algum tempo para ver se o Governo cumpre o acordo”, disse João Proença.

Nota: Este homem ainda acredita no Pai Natal...

Pequim garante apoio à Coreia do Norte - ponto com nó.

Presidente chinês defende relação histórica entre o seu país e o regime de Pyongyang e considera ascensão de Kim Jong-un um "grande evento".

O presidente da China, Hu Jintao, garantiu que a amizade com a Coreia do Norte continua a ser a linha de atuação do Partido Comunista Chinês, no final de um encontro com uma delegação norte-coreana em Pequim.

De acordo com a agência oficial chinesa Xinhua, Hu Jintao também manifestou, no final do encontro que teve na segunda-feira com uma delegação do Partido norte-coreano dos Trabalhadores, encabeçada pelo diretor para os assuntos internacionais, Kim Yong-il, a sua confiança na nova liderança de Pyongyang.

"A nomeação de Kim Jong-un será recordada como um grande evento da vida política da Coreia do Norte e da sua população", disse Hu, citado pela Xinhua, considerando que sob a liderança do jovem sucessor de Kim Jong-il, falecido em dezembro de 2011, o país "alcançará novos progressos na construção de um país forte e próspero".

Nota: Como diria Fernando Pessa: "E esta hem?!..."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Governo da Holanda demite-se após discórdia sobre medidas de austeridade.


Mark Rutte, primeiro-ministro holandês, apresentou a demissão do seu Executivo à Rainha Beatriz, depois de ter perdido o apoio de um dos partidos que apoiava o Governo, devido ao desacordo com a aplicação de mais medidas de austeridade.
O Governo holandês confirmou hoje que apresentou a demissão à Rainha Beatriz, o que deverá resultar em eleições antecipadas no país, que enfrenta uma crise política devido à discórdia sobre a aplicação de medidas de austeridade.

O pedido de demissão surgiu depois de no fim-de-semana o Governo ter perdido o apoio do Partido da Liberdade, liderado por Geert Wilders, que se mostrou indisponível para apoiar as medidas de austeridade que o primeiro-ministro pretende implementar.

Mark Rutte pretende que as eleições antecipadas clarifiquem o Parlamento do país e que deste modo consiga garantir o apoio parlamentar para os cortes orçamentais adicionais que necessita de fazer, numa altura em que tenta afastar o país da crise da dívida soberana.

Nota: E vai mais um!...

Mas o que é isto?



Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pelas pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?

Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque? É indigno!!...

Aqui vai mais um bom exemplo:

O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e, por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo para cada um dos 'Juízes' ( de nomeação política ).

Estes carros são utilizados pelos Juízes - num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente como acontece nas grandes Empresas.

O Presidente tem um BMW 740 D (129.245 € / 25.849 contos)

O Vice-Presidente: BMW 530 D (72.664 € /14.533 contos)

Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D (42.145 € /8.429 contos, cada)

Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 €/ 133.101 contos (muito mais de meio milhão de Euros?!!!)

É o único Tribunal Superior Europeu (se calhar mundial) onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal). E DEPOIS QUEREM-NOS COMPARAR AOS PAÍSES DO NORTE.

A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna? Quem é que autorizou este escândalo?

Ao mesmo tempo que o Governo sobrecarrega os portugueses em geral compra justamente as viaturas mais caras, superluxo.

Não é aceitável, não se pode compreender...

Repassem e chateiem, por favor.