segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Para o Sr. Tenente Coronel que comentou no post anterior.


"Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar."
António de Oliveira Salazar
Discurso de tomada de posse como Ministro das Finanças
27 de Abril de 1928

Foi assim que se iniciaram 48 anos de ditadura, tortura e obscurantismo e agora temos um Ministro da Finanças que parece ter aprendido pela mesma cartilha e um Primeiro-ministro que afirma que vai aplicar as suas ideias neoliberais "custe o que custar".

Nota: Chega isto Sr. Tenente-Coronel?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Militares avançam com acções judiciais contra o Governo .


Associações de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas contestam sobretudo os cortes salariais previstos no Orçamento do Estado para 2012.
Tribunal Constitucional mas não só. As associações socioprofissionais dos militares estão a preparar um conjunto de iniciativas judiciais contra algumas das medidas governamentais. Essa é a intenção da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças (AP) que contestam os cortes nos salários definidos no Orçamento do Estado (OE) para 2012. De acordo com Luís Reis, presidente da Associação de Praças, já houve uma reunião entre os departamentos jurídicos das três associações no sentido de "aquilatar as possibilidades" dessa iniciativa e preparar os argumentos jurídicos. O coronel Pereira Cracel, presidente da AOFA, justificou a opção de avançar para os tribunais como uma forma de "exercer pressão sobre o Tribunal Constitucional" para o forçar a tomar uma posição sobre a constitucionalidade do OE, cuja fiscalização foi requerida por deputados do PS e do BE.

Nota: Agora que vos "toca na pele" é que se queixam. E o resto do povo que vocês dizem defender? Sim... porque a grande maioria de vós veio "do povo"... que vocês abandonaram... Um dia a história há-de ser escrita...

Dispara... tudo!....

FESAP: "Trabalhadores não são peças que possam ser transferidas.


A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) garante que não vai aceitar novas regras para a mobilidade geográfica “impostas unilateralmente pelo Governo”, porque os trabalhadores “não são peças ou máquinas que se transfiram de um lado para o outro”.

“Não digo que as coisas tenham que ficar como estão, mas temos que negociar e não podemos aceitar a mobilidade imposta unilateralmente pelo Governo, sob perigo de pormos em causa a vida de muitos trabalhadores”, disse à agência Lusa Jorge Nobre dos Santos, secretário coordenador da FESAP.

Para o dirigente sindical é impossível encarar-se a questão da mobilidade “de forma ligeira” e sublinhou que é preciso ter em conta que os casais não são unicamente compostos por funcionários públicos e que a transferência de um não é necessariamente acompanhada da transferência do outro elemento do casal.

“Os trabalhadores não são peças nem máquinas que se transfiram de um lado para o outro sem se criarem condições”, afirmou, lembrando que a mobilidade implica questões “estruturais” da sociedade portuguesa.

Nota: Quase só falta a "canga"...


Repetir muitas vezes a palavra crescimento não faz crescer nada.


Um deputado alemão de origem grega, Yiorgos Chatzimarkakis, militante do Partido Liberal incorporado na coligação Merkel, arranjou uma solução para a crise do euro. É uma ideia, como se diz agora, “out of the box”: a Grécia tem de mudar de nome.

Preocupado por o país onde nasceu ser continuamente vilipendiado pela opinião pública alemã, Yiorgos descobriu o “rebranding” simples. Para o greco-germânico Yiorgos, o nome “Grécia” está associado na cabeça de muitos europeus “a um sistema político morto pelo nepotismo e pelo clientelismo”. Numa entrevista ao diário alemão “Bild”, é assim que Yiorgos descreve a sua proposta revolucionária: “Para um honesto ‘new beginning’, a constituição grega deve ser escrita a partir do zero e o país deve passar a ser conhecido em todas as línguas como ‘Hellas’, porque precisa de uma nova imagem.”

Parece que os amigos de infância de Yiorgos não gostaram e interrogaram-se sobre se o agora alemão estaria a engrossar as hordas germânicas que querem expulsar a Grécia do euro. Ao “Athens News”, Yiorgos assegura a pureza dos seus princípios e a genuína fidelidade à pátria maternal. O que ele quer é assistir a um recomeço, com um novo sistema político e um novo nome que não recorde à população helénica as escravaturas passadas, como acontece com “Grécia” e “gregos”, nomes associados ao domínio romano e otomano. Para Yiorgos, os nomes que reflectem a glória passada e a independência são “Hellas” e “helenos”.

A história tem graça porque é o último e acabado exemplo da inanidade que atravessa a discussão sobre a Europa, a crise das dívidas soberanas, a sobrevivência do euro e o futuro da União. O “rebranding” bacoco não é um exclusivo do curioso Yiorgos – é a política oficial de Merkozy e de Bruxelas.

A mais recente acção de “rebranding” foi a introdução da palavra “crescimento” na agenda das cimeiras e nos discursos dos principais líderes. Agora que se tornou consensual que a política de austeridade e a paranóia do limite do défice conduzirão a uma recessão histórica na Europa (a coisa já é assumida por quase todos, incluindo o convertido FMI e as agências de rating que desqualificam agora tudo o que é europeu e mexe), Merkel, Durão e os outros passaram a dizer alto e a repetir muitas vezes a palavra “crescimento”.

Mas repetir muitas vezes a palavra “crescimento” não faz crescer nada. A tentativa de “rebranding” das políticas europeias através de um novo meme (e sem políticas que o permitam) é tão vazia e ridícula como substituir o nome de Grécia por Hellas para arranjar uma nova imagem. No fim seremos todos gregos. Ou helénicos, se preferir. (Ana Sá Lopes)

Nota: Portugal mudaria para Lusitânia, a Espanha para Hispania, França para Gália e por aí fora...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Boneco do dia do KAOS.

Economia britânica e francesa sob vigilância da UE.


Reino Unido e França fazem parte da lista de 12 países europeus que serão alvo de uma análise detalhada à sua situação macroeconómica, revela um relatório da Comissão Europeia.
Os nomes foram conhecidos hoje, na sequência de um relatório sobre riscos sistémicos das economias da União Europeia (UE). Além do Reino Unido e da França, fazem parte desta lista três países que já foram considerados problemáticos: Espanha, Itália, Bélgica e Chipre. De acordo com uma notícia publicada pelo Financial Times, que teve acesso ao relatório, a lista também inclui os nomes da Finlândia e da Eslováquia, bem como de dois outros países que , tal como o Reino Unido, estão fora da zona euro: a Dinamarca e a Suécia. A sua inclusão neste relatório, que irá pôr em marcha uma análise detalhada à situação macroeconómica dos países com base nos défices comerciais e movimentos especulativos, por exemplo, indicia que a instabilidade económica na Europa poderá ter um efeito de contágio mais alargado. Há nomes na lista que já eram esperados, como é o caso da Hungria, que está actualmente e conversações com vista a receber ajuda financeira externa. A Bulgária remata o rol de 12 países que serão alvo de escrutínio por parte da Comissão Europeia.

Nota: Efeito dominó...

Sorriso Amarelo.

Salários a partir dos 675 euros penalizados pela subida do IRS.


Os contribuintes com salários brutos superiores a 675 euros que mantenham o subsídio de férias e de Natal vão ter um corte no salário de Fevereiro devido às tabelas de retenção na fonte de IRS que foram publicadas na segunda-feira.

As novas tabelas que serão aplicadas já ao salário de Fevereiro penalizam a generalidade dos contribuintes, em particular os de rendimento mais elevado.

Para os contribuintes a quem foi suspenso o subsídio de férias e de Natal há tabelas próprias de forma a impedir que sejam novamente penalizados ao nível do IRS, tal como já aconteceu com os salários do mês de Janeiro, mês em que foram utilizadas as tabelas de retenção de 2011. As novas tabelas serão assim adaptadas ao facto de estes contribuintes apenas receberem 12 salários e não 14 como os demais trabalhadores dependentes.

Para os restantes contribuintes, a penalização dos salários começa logo a partir dos 675 euros.

Nota: Irra que isto é demais!...

China "pronta a aumentar participação" na solução da crise na Europa.


O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse, esta terça-feira, que a China "está pronta a aumentar a participação" nos esforços para resolver a crise da dívida soberana na zona euro.

Wen Jiabao não adiantou em que consistiria a referida participação, mas salientou que "a China apoia os esforços em curso" na União Europeia.

"A China está pronta a aumentar a participação na solução dos problemas da dívida (soberana) na Europa", disse Wen Jiabao numa conferência de imprensa no Grande Palácio do Povo, em Pequim, após uma reunião de duas horas com os presidentes da Comissão e do Conselho Europeu, Durão Barroso e Herman Van Rompuy, respectivamente.

Acompanhado pelos dois líderes da UE, o primeiro-ministro chinês afirmou que o seu governo encoraja as empresas chinesas a investir na Europa. "China e União Europeia estão cada vez mais interdependentes", disse Wen Jiabao.

Questionado sobre os compromissos assumidos pelo primeiro-ministro chinês durante a cimeira de hoje, Van Rompuy respondeu: "Compete à China tomar as suas próprias decisões acerca do seu contributo para a estabilidade da zona euro".

O presidente do Conselho Europeu saudou a posição manifestada por Wen Jiabao e referiu que "a China já investiu em títulos do tesouro de alguns países europeus e nos instrumentos financeiros da UE".

Nota: Depois dos EUA chega agora a vez da Europa...

Moody's baixa 'rating' de Portugal.


A agência de notação financeira Moody's reviu em baixa o 'rating' da dívida de longo prazo de Portugal em um nível, de Ba2 para Ba3, e mantém as perspetivas negativas, justificando a decisão com a incerteza da zona euro.

Em comunicado divulgado segunda-feira, a Moody's aponta "a incerteza relativamente à reforma institucional na zona euro e as fracas perspetivas macroeconómicas da região, que vão continuar a pesar na já frágil confiança do mercado".

Nota: Isto só já lá vai com aquilo que a gente sabe!...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Boneco do dia do KAOS.

Tudo às avessas.


Escrevo este texto quando a Europa sofre uma vaga de frio, que se junta à desajustada política económica e financeira europeia, orquestrada por Frau Merkel, que parece ter calado Monsieur Sarkosi.

Assim enquanto sopra o vento frio, trabalho numa biblioteca algo fria, verificando que as gralhas, os erros tipográficos, muitas vezes alegram o ambiente como vejo num jornal algarvio de 1932: “Esta, deve a sua única existência, aos nunca assaz celebrados compositores do «Diário de Coimbra» e ao respectivo revisor que, nesse dia, se devia sentir romântico em último grau. E foi assim: escrevera -; sinfonia de harmonia, e o tipógrafo compôs: sombra das bananeiras. Só faltaram os periquitos e os sabiás para a paisagem ficar completa.

Infelizmente, agora, já não temos sombra das bananeiras, nem sequer sinfonias de harmonia, só temos umas mudanças desconchavadas de tecnologia como é a TDT, algo que todos receiam. Mas, era habitual todos desejarem a mudança. Entretanto, a PT espera que todos invistam na mudança, mesmo os velhotes com reformas miseráveis, e ela possa embolsar mais uns milhões à custa deles.

Tal como outras empresas espera que o seu poder monopolista e o silêncio das suas respostas, criem a sinfonia da harmonia que desejam e precisam perante as suas continuadas falhas. Para justificar tudo, os gestores destas empresas até dizem que o salário que recebem é o seu valor de mercado. Mas, pelo mau serviço que prestam, verificamos que o mercado mais uma vez falhou.

De facto, só o poder de monopólio económico e político que gozam justifica os preços que nos fazem pagar e os retrocessos civilizacionais que nos estão a impor.

Dá-nos exemplo melhor, o Alberto João Jardim, da Madeira que resistiu até onde pôde. Já não é exemplo o Proença da UGT, que fez o favor à troika de assinar um “acordo” depois de este governo ter desistido da redução da Taxa Social Única, da meia hora adicional por dia e de mais coisas que não sabemos.

Entretanto, o governo assiste, como se não fosse nada com ele, ao crescimento do desemprego e, até agora, só teve uma resposta: emigrem. Contudo, todos os dias, assistimos a mortes solitárias tanto nos campos como nas cidades, mostrando como o tecido social está a romper-se e a precisar de uma nova ordem solidária, que afaste de nós este modelo social, já que nos isola dos nossos concidadãos e nos torna todos mais fracos e vulneráveis.

De facto, a Europa neo-liberal, que pregou a emigração das indústrias e o abandono dos campos, está a mostrar as suas falhas, que não são simples erros ou defeitos, são o feitio indesejável de um “fato” imposto, que não nos protege nem do frio nem do desemprego. Só nos fragiliza e adoece.

E isso obriga-nos a pedir a Mudança Política.

O homem que não pode ser fez contas.


O homem que não podia ser era saudável e trabalhava há mais de trinta anos. Num dia em que se dedicou a fazer contas, concluiu que ele e a sua família (quatro pessoas) tinham gasto, nos últimos trinta anos, um valor médio diário aproximado a trinta euros por dia, isto é, menos que trezentos e cinquenta mil euros em trinta anos. Sabia que todo o dinheiro gasto pela sua família tinha sido ganho a título de salário e por contrapartida do seu trabalho e da sua mulher.

O homem vivia com a sua família num apartamento de quatro assoalhadas que adquiriu pagando mensalmente uma prestação de duzentos euros durante trinta anos. Tinha também um automóvel que adquiriu da mesma forma e que lhe custou uma prestação mensal de cem euros durante sete anos. Em trinta anos, o homem e a sua mulher pagaram ao Estado, a título de descontos ou impostos, mais de duzentos mil euros. O homem e a sua mulher tinham contratos com as empresas que os empregavam nos quais se estabeleciam os direitos e deveres e o regime de trabalho e respetivas contrapartidas salariais. O homem sabe que a sua família viveu com dificuldades e com a permanente sensação de não ter dinheiro suficiente para garantir a satisfação das necessidades de caráter básico.

Pensava o homem, até há pouco tempo, que a vida tinha sido dura, mas que tinha vivido bem, tinha conseguido honrar os seus compromissos e pagar as suas dívidas. O homem que não podia ser também sabia que muitas famílias de muitos homens que trabalhavam viviam com muito menos recursos que a sua, o que é o mesmo que dizer que viviam com mais dificuldades.

Mas, durante trinta anos, o homem que não podia ser ouviu contar muitas histórias de homens que acumulavam fortunas sem trabalhar. Porém, diz-se agora que todos estão em dívida e que a dívida é tão grande que o homem que não podia ser e os seus filhos e todas as famílias de gente que sempre trabalhou vão ter que trabalhar a vida inteira e isso talvez não chegue para a conseguir pagar. Diz-se também, dizem-no os governantes, que a solução para a atual crise económica passa pela desvalorização do trabalho, isto é, por mais sofrimento para quem trabalha.

O homem que não podia ser já não quer fazer contas, nem se sente muito inteligente por acreditar que trabalhar e honrar compromissos é uma boa forma de viver.

Afinal, se vale tudo…

Nota: Palavras para quê?

Wolfgang Münchau diz que Grécia e Portugal têm de falir dentro do euro .


O conhecido colunista do Financial Times, Wolfgang Münchau, compara Portugal à Grécia, defendendo que os dois países deveriam entrar em falência, mas sem abandonar a moeda única. No artigo de opinião hoje publicado no Financial Times, no qual mantém uma coluna semanal sobre economia europeia, Wolfgang Münchau critica ferozmente a forma como os líderes europeus procuraram, desde o início, resolver a crise da dívida europeia, acusando-os de “ignorância e arrogância”. Para o jornalista alemão, a aprovação do Parlamento grego ao novo pacote de austeridade, que permitirá ao país receber um novo resgate e assim evitar um default (incumprimento) não irá salvar o país. “Alguns dizem que seria melhor forçar imediatamente a Grécia a sair da zona euro e usar os fundos para salvar Portugal. Eu discordo”, diz Wolfgang Münchau. Para o jornalista alemão, os líderes europeus deveriam reconhecer o “estado desolado” em que se encontram os dois países e deixar ambos entrar em default dentro da união monetária. Seria depois necessário usar o fundo de resgate do euro – suficientemente reforçado – para ajudar esses dois países e, ao mesmo tempo, criar uma barreira de protecção para os restantes, de modo a impedir o risco de contágio. “Tudo isto será muito caro. Mas ignorar a realidade durante os próximos dois anos será ruinoso”, avisa.
Nota: E o Sr. Passos continua a querer dar o exemplo. Exemplo de quê? Eles estão lá interessados nisso. Eles querem é "sacar"... nada mais que isso!...

Administração da FDO recusou receber trabalhadores em greve.


A administração do grupo FDO recusou, esta segunda-feira, receber os trabalhadores e os representantes sindicais, disse o presidente do Sindicato de Construção de Portugal, Albano Ribeiro, descrevendo como "inqualificável" a atitude da empresa.

"Criticamos veementemente esta posição de desrespeito pelos parceiros sociais. Nunca nenhuma empresa nos fez isto", disse Albano Ribeiro, depois de algumas dezenas de trabalhadores terem estado concentrados junto à construtora, em Braga.

Perante esta situação, o sindicato reiterou a sua disponibilidade para orientar os trabalhadores nos processos de suspensão ou rescisão dos contratos.

Entretanto, Albano Ribeiro disse ter sido contactado telefonicamente por um elemento da administração que lhe transmitiu que os salários em atraso se manterão nessa condição e que a empresa vai avançar com um pedido de insolvência.

A administração já indicou à comunicação social que só fará declarações através de um comunicado a divulgar durante o dia.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Construção a Norte do rio Douro, José Maria Ferreira, defendeu que as rescisões não são o melhor caminho, "porque apenas servem os interesses da empresa".

Nota: Nonsense!...

Envio de capacetes azuis da ONU tem de ter consentimento de Damasco.


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, defendeu, esta segunda-feira, que a ONU só poderá enviar uma força de paz para a Síria com o consentimento de Damasco e depois do fim da violência entre as partes do conflito.

A Liga dos Estados Árabes suspendeu a actividade da missão de observadores da Síria e apelou ao envio de forças de manutenção da paz da ONU para esse país.

"Para instalar uma missão de manutenção de paz é necessário o acordo da parte que recebe. A missão de manutenção da paz deve ter paz para manter. Por outras palavras, é preciso um acordo de cessar de fogo", declarou Serguei Lavrov depois de um encontro com o homólogo dos Emiratos Árabes Unidos.

O chefe da diplomacia russa acrescentou que o seu país está disposto a, juntamente com os outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, contribuir para a assinatura de um acordo de segurança entre os países do Golfo Pérsico.

Serguei Lavrov exigiu explicações sobre o formato da conferência dos "Amigos da Síria", convocada por iniciativa da Liga Árabe.

"Gostaríamos de receber esclarecimentos sobre o conteúdo dessa proposta de convocação de uma conferência dos amigos da Síria. Se se tratar de uma conferência que reúna realmente todos os sírios, penso que será uma decisão certa", declarou.

Nota: Está em "banho maria"...

Valadares: administração e trabalhadores chegam a acordo.


A administração e os trabalhadores da Cerâmica de Valadares chegaram hoje a acordo e, segundo fonte sindical, do encontro entre as partes saiu a garantia de que o salário de janeiro será pago até ao dia 20.

Os portões da fábrica de Gaia, que estavam bloqueados pelos trabalhadores há 15 dias, foram abertos para permitir a entrada e saída de materiais.

Fátima Messias, da Federação Nacional dos Sindicatos da Cerâmica disse que, depois da longa manhã negocial, houve "finalmente acordo" entre os intervenientes. "Ao fim de 15 dias e 15 noites, foi feito um acordo com a administração e assinado um compromisso de que o pagamento do mês de janeiro será feito até ao dia 20", explicou.

Os trabalhadores, após o encontro com a administração, abriram imediatamente os portões.

A laboração em pleno começa às 08:00 de terça-feira.


Nota: Finalmente!...

"O tempo dirá" se Portugal imita violência na Grécia.


Arménio Carlos considerou hoje que se as medidas de austeridade em Portugal se agravarem, os cidadãos devem sair à rua e protestar, tal como os gregos o têm feito.

Nota: Já não falta muito para a "explosão"...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Jerónimo de Sousa diz que manifestação é "acontecimento histórico".


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou, este sábado, que a manifestação convocada pela CGTP está a ser "um acontecimento histórico" em termos de adesão e que "é preciso recuar 32 anos para assistir a uma coisa parecida".

"Posso-vos garantir que estão perante um acontecimento histórico, em que é preciso recuar 32 anos para assistir a uma coisa parecida", disse o líder comunista aos jornalistas.

O deputado e secretário-geral do PCP falava aos jornalistas no final da rua da Prata, junto ao Terreiro do Paço, onde já estão vários milhares de pessoas concentradas e onde continuam a chegar pessoas vindas de vários pontos da baixa pombalina.

Nas declarações aos jornalistas, o secretário-geral comunista comparou a manifestação de hoje a uma realizada em 1980, também no Terreiro do Paço, contra um pacote laboral do Governo da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM).

"Esta manifestação é de facto a maior de sempre dos últimos 32 anos, ocupámos o Terreiro do Paço nessa altura e hoje, passado este tempo todo, num quadro em que se procura dar a ideia de que os trabalhadores e o povo são piegas, estão conformados, é uma grande manifestação que demonstra a razão que temos quando dizemos que é preciso ter confiança para acreditar que é possível mudar, travar este pacto de agressão, este ataque aos direitos dos trabalhadores", afirmou Jerónimo.

O líder comunista apontou os trabalhadores como "motor" da manifestação, considerando que "estamos a assistir à confirmação daquela ideia de que hoje o Terreiro do Paço é transformado de facto no terreiro do povo".

Nota: E o povo saiu à rua!...

Ryanair promove viagens com o "piegas" de Passos.


A companhia área "low cost" anunciou hoje que irá vender um milhão de lugares a 12 euros para viagens durante a semana, em Abril. "Uma oferta menos exigente, mais complacente e menos piegas", diz a empresa.

Nota: Viagens para coelhos piegas.

Presidente alemão diz que é demasiado cedo para flexibilizar programa português.


O Presidente alemão, Christian Wulff, defendeu neste sábado que “há sempre espaço para adaptação” das condições do programa de assistência financeira, mas não numa fase inicial, porque isso poderia “diminuir a confiança” dos mercados.

Na conferência de imprensa conjunta do encontro dos chefes de Estado sem poderes executivos, em Helsínquia, Christian Wulff defendeu que “a assistência depende de certas condições” e que é preciso ser “rigoroso” a “exigir a implementação dessas condições”.

“Uma vez alcançadas as condições atempadamente podemos sempre ter isso em consideração. Mas começar numa fase muito inicial a ser flexível relativamente às condições estabelecidas, penso que se corre o risco de diminuir a confiança e o sentimento de confiança nos mercados”, sustentou.

Wulff respondia sobre se um eventual ajustamento ao programa português não deveria avançar já para conseguir atenuar os efeitos sociais na população portuguesa e permitir crescimento económico. “Precisamos de estabilidade, precisamos de credibilidade, previsibilidade. Uma vez alcançado isso, há sempre espaço para adaptação, mas não numa fase demasiado prematura”, defendeu, referindo que os países não podem individualmente modificar as condições da assistência financeira.

Christian Wulff insistiu na ideia de que se mostrado um “elevado grau de flexibilidade relativamente a essas condições, isso não beneficia o aumento do sentimento de confiança dos mercados”.

Integram actualmente o designado grupo de Arraiolos Portugal, Alemanha, Letónia, Finlândia, Itália, Áustria, Polónia, Hungria e Eslovénia. O grupo de Arraiolos deve o seu nome à realização naquela localidade alentejana da primeira reunião, em 2003, por iniciativa do então Presidente Jorge Sampaio.

Nota: Os Bancos alemães ainda não encheram bem o saco...

Toma lá um doce!...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O portugues é suave felizmente para os espertos.


Há umas semanas entrei num estabelecimento comercial de Lisboa e, ao longe, vi uma figura conhecida da nossa praça. Saí imediatamente. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa tolerante no trato pessoal. Não confundo as minhas divergências políticas ou outras com falta de civilidade. Mas, como toda a gente com espinha, tenho os meus limites. Parafraseando Pinheiro de Azevedo: "Não gosto de ser roubado. É uma coisa que me chateia."

A pessoa em causa era Dias Loureiro. Pois andava ele por uma das principais avenidas de Lisboa na maior das calmas. De regresso a casa, não pude deixar de pensar: um dos principais envolvidos na maior fraude financeira de que há memória Portugal, que custou milhares de milhões de euros aos contribuintes e teve um papel decisivo nas enormes dificuldades que os cidadãos estão a viver, poderia, num outro qualquer país, andar calmamente na rua sem, pelo menos, se arriscar a ouvir das boas? Pensando nisto, não sabia responder se a nossa suavidade resulta de uma especial civilidade ou de alguma falta de coragem. Sabendo que eu preferi sair da loja a dizer-lhe o que penso, e porque não me tenho como cobarde, apostei na primeira. Não gosto de peixeiradas em locais públicos. Não serei o único. Olhando, nesse mesmo dia, para dois automobilistas que se insultavam por coisa nenhuma, apostei na segunda.

Que Dias Loureiro ande pela rua, como se nada a fosse, não me chega a irritar. Tenho uma remota (muito remota) esperança que venha a ter um encontro com a justiça. Isto apesar de saber que Madoff está preso e a esmagadora maioria dos senhores da SLN e BPN não só estão muitíssimo bem como são, em catadupa, nomeados para empresas, comissões e cargos públicos.

O que me incomoda, depois de ter ouvido Dias Loureiro a mentir descaradamente na comissão de inquérito ao BPN (os documentos conhecidos provam as mentiras sem margem para dúvidas) e de todos sabermos até que ponto foi responsável por muitos negócios ruinosos na SLN, seja um dos principais conselheiros políticos do nosso primeiro-ministro. E que, segundo uma notícia do "Correio da Manhã", represente empresários angolanos na compra de órgãos de comunicação social. Entre eles, quem sabe, pode estar parte da RTP. Assim como o senhor Rendeiro continua a viver muitíssimo bem e também ele trata da sua vida. E nada disto parece provocar especial incómodo. Neste País, tudo se recicla e negócios são negócios. Cada um sabe dos seus.

Fico a pensar se esta não é a nossa sina. Se não temos a justiça que merecemos. Como a nossa indignação é sempre difusa - contra "os políticos" e "os poderosos" -, os espertos passam entre dos pingos da chuva. Dias Loureiro andará por aí. E, quem sabe, quando passar algum tempo, até venha a ter de novo um cargo público ou na banca nacional. Os seus amigos políticos não o deixam cair, isso parece evidente. E os portugueses não se importam.

Nota: Vamos ver até quando!...


Situação na Síria "é muito pior" do que aparece nas notícias, afirmam jornalistas portugueses.


Três jornalistas portugueses entraram clandestinamente na Síria, passaram cinco dias no Norte do país, e contam agora que a situação “é muito pior” do que aparece nas notícias.

“A situação está terrível”, resume, por telefone, o jornalista Tiago Carrasco, que, juntamente com o fotojornalista João Henriques e o operador de câmara João Fontes, dá corpo ao projeto “A Estrada da Revolução”, que pretende fazer o percurso Istambul-Lisboa, passando pelos países da Primavera Árabe.

O que se está a passar na Síria “é muito pior” do que o que mostram as televisões. Há pessoas a serem “assassinadas por nada”, diz Tiago Carrasco, como o caso, a que assistiu, de "duas miúdas que apanhavam batatas quando foram bombardeadas” por artilharia pesada.

“O sistema de repressão do regime é matar às cegas, sem critério nenhum”, diz. É de tal ordem que “ninguém acredita" que os atiradores do presidente Bashar al-Assad sejam sírios, "porque custa-lhes acreditar que um sírio possa matar assim outros sírios”.

Nota: A meio caminho para a guerra... mundial!...

O Piegas Coelho por Fernanda Câncio


Alguma coisa errada em se ser contra a pieguice? Nada: ninguém deve ter paciência para gente que se vitimiza. Um discurso político contra a lamúria e pela exigência não terá assim, à partida, qualquer problema. Grandes discursos ficaram na história por, precisamente, apelarem à coragem e à resiliência perante situações brutais.

Por que motivo, então, perguntar--se-á, tão generalizado repúdio e indignação face às palavras de Passos na segunda-feira, repúdio a que nem o próprio Governo foi alheio, com Portas a frisar que "os portugueses devem ser tratados como um povo que está a conseguir" (o que estarão os portugueses a conseguir sendo, é claro, outra questão)? É muito simples: porque a situação brutal com a qual os portugueses são confrontados é não só em grande parte uma escolha do primeiro-ministro, que não se coíbe de dizer e fazer repetir pelos seus álvaros que "o que estamos a fazer não fazemos porque a troika nos pede mas porque é o que queremos", como surge depois de este ter passado uma campanha a prometer o contrário e a atacar o Governo anterior por "impor demasiados sacrifícios".

Este primeiro-ministro é a mesma pessoa que, de voz embargada, pediu "desculpa aos portugueses" por ter viabilizado medidas do Governo Sócrates que caracterizava como "muito duras". É a mesma pessoa que garantiu no Natal de 2010 que na sua casa "só haveria prendas para a filha mais nova"; que com toda a oposição chumbou o último PEC por ser "excessivamente penalizador para os portugueses" enquanto defendia que "a única saída" era o pedido de ajuda externa - e desde então nada mais faz que responsabilizar o Governo anterior por esse pedido que ele próprio tornou inevitável, usando-o como justificação para aplicar, "custe o que custar", o programa que, confessa agora, sempre foi o seu.

Este é o PM que mal tomou posse se locupletou com meio subsídio de Natal do País alegando "graves desvios orçamentais" e que no fim de 2011 foi desmentido pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental - sem por isso se lembrar de "morder a língua". É o PM que acusa os portugueses de terem demasiadas férias, mas passou três semanas no Algarve mal tomou posse, depois de ter garantido que "nem teria tempo para se sentar". É o PM que ganhou as eleições a chamar malvados, incompetentes e ladrões a quem "fazia sofrer os portugueses" e a garantir que com ele a austeridade deixaria de incidir sobre as pessoas, os mercados desceriam os juros, o Governo não mais seria "uma agência de empregos para amigos" e a crise internacional, que nunca tinha existido, deixaria de ser "uma desculpa". E que agora, severo, paternal e sobretudo exemplar, decreta que o problema mesmo são os portugueses e a sua "falta de exigência" - porque, afinal, já começa a precisar de outro bode expiatório para a tão arreliadora resistência da realidade às suas teorias. Ninguém melhor para o papel que quem, embarcando na sua pieguice falsa e ignara, o pôs onde está.

Pieguice - Doença do século.

Governante francesa recomenda aos sem-abrigo que fiquem em casa.


A governante recomendou na sexta-feira às "pessoas mais vulneráveis evitarem sair de casa". Através de uma mensagem que publicou no final da semana passada no blogue pessoal, Berra referiu que as populações mais vulneráveis devem "evitar sair" incluindo "os sem-abrigo, crianças, idosos" ou com problemas de saúde: "Pessoas com certas patologias crónicas, cardiovasculares, respiratórias ou endócrinas".

Nota: Estes governantes andam com a cabeça aonde?

Passos diz que políticos portugueses não são bem pagos.


O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou, em entrevista ao Sol, que os políticos com funções em Portugal não são bem pagos, comparado com outros países europeus, mas reconhece que seria "absolutamente inoportuno" abrir esse debate.

"Não creio que em Portugal os políticos que desempenham funções sejam bem pagos. Mas consideraria absolutamente inoportuno abrir-se essa discussão numa altura em que todo o país está a fazer sacrifícios e vive, de facto, com restrições muito grandes", afirmou o primeiro-ministro, em resposta ao Sol.

"Quando comparado com outros países europeus, não creio que os políticos portugueses sejam bem pagos, mas serão pagos ao nível daquilo que o país se pode permitir pagar nesta altura", reiterou.

Nota: Não são bem pagos não senhor! Deveriam emigrar...


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

D. Januário Torgal: “A questão social é vista como a malga de sopa”.


Comentando o facto de 25% dos portugueses viver em risco de pobreza, D. Januário Torgal Ferreira afirmou que “ há dinheiro para muito disparate e para muita injustiça”. Salientando que “a questão social é vista no país como a malga de sopa, como uma solidariedade ultrajante”, declarou ainda que se sente “desassossegado”, porque está a assistir “ao rigor do corte e da insensibilidade”.

D. Januário Torgal Ferreira declarou à TSF que o facto de um em cada quatro dos portugueses viver em risco de pobreza e exclusão social é “uma tragédia nacional”.

O Bispo das Forças Armadas que não se deixa iludir pela “lamúria” de que não há dinheiro, porque “há dinheiro para muito disparate e para muita injustiça”. Acrescentando que é por aí que começa a sentir “um certo odor a esse incêndio que antecede quedas de regime” e que não se admiraria se “ de escombro em escombro este Governo pudesse ter as horas contadas”.

Sublinhando que “só se fala de pobres” em alturas de eleições, o bispo disse que “queria ver o orçamento a dar o primeiro lugar aos pobres”.

Referindo que muita gente lhe pergunta se não teme que haja desordem social, D. Januário diz que não gostaria, mas salienta que “quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia injustiças não terá paz”.

Questionando se “será pieguice dizer isto”, D. Januário declarou ainda: “eu sinto-me desassossegado porque vejo a instabilidade da miséria dos pobres e de vidas terríveis, mas o que eu estou a assistir é ao rigor do corte e ao rigor da insensibilidade”.

Nota: Já são pieguices a mais... não é sr. PM?

O país dos piegas.


Francisco Queirós

Era um país de piegas. Todo inteiro. Ou quase todo. Os velhos viviam na tremenda pieguice de sobrevivência com pensões descaradamente piegas.

Os jovens, muitos dos quais depois de anos e anos de estudo, eram uns pieguinhas. Sai do secundário, entra na faculdade, sai da faculdade, olha o desemprego, espera, tiveste sorte, olha aqui uma bolsita, lá se acabou a bolsa.

Terás casa um dia, por enquanto deixa-te de pieguices que não é vergonha nenhuma viver de mesada na casa dos pais aos trinta e tal anos! Os menos jovens caíram nessa pieguice de correr para os centros de emprego. Nada, você é velho de mais. Aos 50? Claro. Espere! O subsídio já terminou, e agora? Pieguices… Outros trabalham que nem uns mouros ou que nem uns cães. Ou como outra pieguice qualquer.

E o dinheiro não dá. Conta da água, da luz, do gás, dos transportes, da comidinha para o tacho, uma roupita de vez em vez. Pieguices! Pieguices, pieguices! E há os que vão ficando sem casa. Despejado! Piegas! E os que choram às escondidas enraivecidos por já não conseguirem pagar os estudos da filha que foi para Coimbra tentar ser doutora e agora está de volta a casa. O que vai ser dela? Não dizíamos? Piegas!

E há aquela senhora, toda bem posta, a descaradona, que na bicha da caixa do supermercado ao olhar para a conta, confessou baixinho: “afinal não levo a carne nem o azeite. Ainda tenho… Ai esta minha cabeça!” Uma piegas e mais a mais dissimulada! E a outra a quem cortaram a luz, bem feito não pagou, queria o quê?, vivia acima das possibilidades! E ainda se arma em piegas.

Um país de marinheiros e de poetas, foi acima que nos ensinaram! Mentira! Tudo mentira! Mas também agora não adianta chorar por isso ou ter outras manifestações de pieguice. Um país de piegas, isso sim. Decretou assim o senhor e assim é e tem de ser. Também decretou que não há carnaval. Era uma pieguice pegada, os pobres a fazerem de ricos e além do mais uma pouca-vergonha, com trocas de papéis, de sexo e tudo.

Portugal, este país de piegas, onde todos têm língua comprida que sem pieguice ainda hão de morder – é esta a nossa amada pátria aos olhos de um fulano que um dia por sorte ou azar do destino – pieguices da história – se tornou no primeiro capataz de serviço daqueles senhores que nos tramam e nos governam e que não conhecemos a não ser por uma alcunha – troika.

Aos senhores da troika só mesmo uns pieguinhas do caraças estão interessados em chatear. E vai-se a ver e os pieguinhas vão encher no próximo sábado até abarrotar de lamúrias aquele terreiro da capital que garantem não ser do Passos mas do Povo.

Um país de piegas?! Não há pachorra!

Há muito que se advinha!...


Presidente do Parlamento Europeu diz que o futuro de Portugal é “o declínio” .


O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, criticou o facto de Portugal estar a pedir investimentos angolanos, considerando que, assim, “o futuro de Portugal é o declínio”.

Num debate sobre o papel dos parlamentos na UE realizado a 1 de Fevereiro na Biblioteca Solvay, em Bruxelas – e depois difundido no canal de televisão alemão Phoenix do último domingo –, Martin Schulz referiu-se à visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez a Angola em Novembro, em que este admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso. “Há umas semanas estive a ler um artigo no Neue Zürcher Zeitung que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia”.

Nota: O futuro vai passar "pelas mãos" do que os portugueses desejarem que seja...

Passos não é obrigado a ir à AR explicar as secretas.


Ao fim de quase duas horas de reunião, a Mesa do Parlamento decidiu que o primeiro-ministro não pode ser obrigado a responder numa comissão. PCP vai recorrer da decisão.

A Presidente da Assembleia da República (AR), Assunção Esteves, explicou aos jornalistas, depois de uma reunião com todos os membros da Mesa da AR, que o regimento não determina a comparência obrigatória do primeiro-ministro numa comissão. Ficou assim decidido que Passos Coelho poderá recusar o pedido de audição requerido potestativamente pelo PCP e sustentado com a necessidade de o primeiro-ministro esclarecer as alegadas irregularidades no funcionamento dos serviços de informação. Assunção Esteves afirmou ainda que, entre os argumentos invocados para fixar esta decisão, estão a “praxe parlamentar que ao longo do tempo poupa o primeiro-ministro de ir às comissões”, a “fixação [no regimento] do debate quinzenal”, e a “racionalidade no modo como se exerce o controlo político do Governo pelo Parlamento”.
“Cruzaram-se muitos argumentos”, admitiu a Presidente do Parlamento, “mas maioritariamente confluíram com a ideia de que o direito potestativo tinha uma incidência que não abrangia a comparência do primeiro-ministro”.
Este parecer da Mesa será enviado, por escrito, para a Comissão de Assuntos Constitucionais e para todos os líderes parlamentares.

Nota: Isto é a República das Bananas...